Sábado, 27 de abril de 2024

A Caminhada das Vitoriosas reuniu milhares de pessoas em Porto Alegre

A Caminhada das Vitoriosas, promovida pelo Imama (Instituto da Mama do RS), visa combater o câncer de mama, alertando, orientando e informando a população sobre a doença. Foi com esse intuito que milhares de pessoas compareceram ao evento na manhã deste domingo (21) em Porto Alegre. O trajeto iniciou no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, e seguiu pela avenida Goethe, ruas Vasco da Gama e Fernandes Vieira e avenida Oswaldo Aranha, terminando no Parque da Redenção.

A iniciativa nasceu de um grupo de mulheres, pacientes da mastologista Maira Caleffi, que, diagnosticadas, participavam de um grupo psicoterapêutico. Ali começou o interesse em comunicar à população gaúcha informações relevantes sobre a saúde da mama. Com o intuito de ajudar outras pessoas a não passarem pelas mesmas dificuldades que tiveram, essas mulheres criaram um grupo de voluntárias que, mais tarde, veio a tornar-se o Imama.

O Imama

O Instituto da Mama do Rio Grande do Sul é uma organização sem fins lucrativos, reconhecida, desde 2000, pelo Ministério da Justiça como OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Foi fundado em 29 de julho de 1993 e, desde então, é presidido pela médica Maira Caleffi.

Detecção Precoce

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.

É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.

A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com método e periodicidade definidas.

A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática (mamografia de rastreamento).

A recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que a mamografia seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Essa é também a rotina adotada na maior parte dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama e tiveram impacto na redução da mortalidade por essa doença.

Os benefícios da mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de encontrar o câncer no início e ter um tratamento menos agressivo, assim como menor chance de morrer da doença, em função do tratamento oportuno.

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