Sexta-feira, 29 de março de 2024

A conta de luz dos clientes da CEEE está 8% mais cara

Entrou em vigor nesta quinta-feira (22) o reajuste de 8,30% na conta de luz dos consumidores residenciais da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica). A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou o o reajuste tarifário da CEEE-D no dia 13 deste mês, durante uma reunião pública.

A empresa atende 1,71 milhão de unidades consumidoras no Rio Grande do Sul. Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Aneel considera a variação de custos associados à prestação do serviço.

No caso da CEEE-D, dois itens impactaram o processo de reajuste. O primeiro foi o aumento dos custos de aquisição de energia motivado pela alta do dólar, que influencia o valor da energia de Itaipu, e pelo reajuste das tarifas da energia das usinas cotistas. Os encargos setoriais foram o segundo fator de maior relevância na definição do índice tarifário da distribuidora gaúcha, com cerca de 3%.

Furto de energia

A Polícia Civil prendeu em flagrante, nesta semana, o dono de um minimercado localizado no bairro IAPI, na Zona Norte de Porto Alegre, por furto de energia elétrica. A identificação do crime foi feita por uma equipe da CEEE, que cortou o fornecimento de energia e retirou o medidor existente, no qual não havia registro de consumo.

Além do estabelecimento, havia também uma residência no local e toda a ligação trifásica estava conectada diretamente ao poste da CEEE desde 2014.

Água

O Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos) reajustará as suas tarifas em 8,68%, com base na variação do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) do período de janeiro de 2017 a outubro de 2018. Para os consumidores, os novos valores virão nas contas de água emitidas a partir de 16 de dezembro. O reajuste foi publicado em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre.

De acordo com o artigo 36 da Lei Municipal nº 170, de 1987, passam a vigorar os seguintes valores por metro cúbico (m³): consumo residencial: R$ 3,53; consumo comercial e industrial: R$ 4,02; e órgãos públicos: R$ 7,06.

O reajuste tarifário cobrirá parcialmente os custos operacionais e de manutenção do tratamento de água e coleta e tratamento de esgoto do departamento, especialmente as despesas com energia elétrica, produtos químicos, repavimentação e obras, visto que a tarifa não é reajustada há 22 meses, de acordo com o Dmae.

Conforme o diretor-geral do Dmae, Darcy Nunes dos Santos, ao longo desses meses o indexador teve oscilações inclusive negativas, ao contrário de produtos e serviços que compõem os custos operacionais e de manutenção do Dmae. Serviços de terceiros aumentaram em média 12,45% e de produtos químicos, 12,8%.

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