Quinta-feira, 25 de abril de 2024

A inflação para o consumidor recuou em Porto Alegre e em mais cinco capitais pesquisadas na última semana de outubro

A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) recuou em seis das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na última semana de outubro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (01) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na Capital gaúcha, o índice registrou variação de 0,43%. O resultado foi 0,19 ponto percentual inferior ao verificado na terceira semana de outubro. Nesta edição, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos Educação, Leitura e Recreação e Vestuário, cujas taxas passaram de 1,67% para 0,92% e de 0,83% para 0,42%, respectivamente.

Conforme a FGV, também houve decréscimos nas taxas do IPC-S em Brasília (de 0,88% para 0,81%), Belo Horizonte (de 0,30% para 0,27%), Recife (de 0,44% de 0,30%), Rio de Janeiro (de 0,26% para 0,18%) e São Paulo (de 0,67% para 0,64%). A inflação para o consumidor registrou aceleração apenas em Salvador (de 0,57% para 0,71%).

Mercado financeiro

Os economistas das instituições financeiras baixaram a sua estimativa de inflação para este ano, ao mesmo tempo em que passaram a prever uma alta maior do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018. As expectativas constam no Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (29) pelo BC (Banco Central).

Para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do País, o mercado financeiro reduziu a previsão de 4,44% para 4,43% para este ano. A expectativa do mercado ainda segue pouco abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2019, os economistas das instituições financeiras mantiveram a sua expectativa de inflação estável em 4,22%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Produto Interno Bruto

Para o crescimento do Produto Interno Bruto deste ano, a previsão do mercado financeiro avançou de 1,34% para 1,36%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado para expansão da economia foi elevada de 2,49% para 2,50%. Os economistas dos bancos não alteraram, porém, a previsão de expansão da economia para 2020 e para 2021, que continuou em 2,5% para esses anos.

Taxa de juros

O mercado manteve estável em 6,50% ao ano a estimativa para a taxa básica de juros da economia no final de 2018. Para o fim de 2019, a expectativa do mercado financeiro para a Selic continuou em 8% ao ano. Desse modo, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem.

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