Terça-feira, 23 de abril de 2024

Brasil tem 4.579 casos confirmados de coronavírus e 159 mortes

O Brasil tem 4.579 casos confirmados de coronavírus e 159 mortes, informou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira (30) à tarde.

Os ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Braga Netto, participaram de entrevista coletiva conjunta no Palácio do Planalto sobre as ações de enfrentamento ao coronavírus, em um novo formato de divulgações. Anteriormente os dados técnicos eram divulgados no Ministério da Saúde. Também participam os ministros da Cidadania, Onyx Lorenzoni; da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; e da AGU (Advocacia-Geral da União), André Luiz de Almeida Mendonça.

O novo formato de divulgação dos dados foi criticado, por limitar o número de perguntas e tirar do Ministério da Saúde o foco.

O maior número de casos está em São Paulo, que tem 1517 casos confirmados e 113 mortes, e Rio de Janeiro, com 657 casos e 18 mortes.

No Rio Grande do Sul são 241 casos confirmados e três mortes, duas em Porto Alegre e outra em Novo Hamburgo, de um morador de Ivoti. Em Porto Alegre são 144 casos, conforme a Secretaria Municipal da Saúde, um a mais que os registros da secretaria estadual. Há 47 municípios com registros de casos no Estado. A Secretaria Estadual da Saúde registra 254 casos no Estado e quatro mortes, duas na Capital e duas em Novo Hamburgo, a última registrada no início da noite.

Equipamentos de proteção individual

O Ministério da Saúde divulgou também nesta segunda balanço dos EPIs (equipamentos de proteção individual) destinados aos profissionais de saúde enviados aos estados. No total, foram direcionadas 14,2 milhões de máscaras cirúrgicas, recurso fundamental para evitar o contágio de profissionais por pacientes infectados.

Alerta sobre notícias falsas

Notícias bombástica, prometendo remédios ou saídas milagrosas têm circulado no ambiente online, em redes como Whatsapp, Facebook, Instagram e Youtube. Pessoas sem qualquer qualificação divulgam providências sem embasamento que tratariam a covid-19, como pequenas doses “shots” de imunidade ou a atribuição de poder de cura à hidroxicloroquina, mesmo contra determinação do Ministério da Saúde.

As notícias falsas espalham desinformação e dificultam a divulgação de informações e orientações pelas autoridades à população. Diante da preocupação com a pandemia, o cuidado com a verificação para o repasse muitas vezes pode diminuir, aumentando a circulação desses conteúdos enganosos.

Um exemplo é a foto de supostos saques na cidade de São Vicente, no litoral Paulista. O episódio ocorreu, mas em 2013, e não agora. A imagem ganhou milhares de cliques e compartilhamentos em redes sociais.

Checar informações

Entre as orientações estão duvidar de fontes desconhecidas, buscar orientações nos sites oficiais das autoridades de área, como a OMS (Organização Mundial de Saúde), a Organização Pan-Americana da Saúde, braço regional da OMS, o Ministério da Saúde e as secretarias municipais e estaduais e evitar repassar informações sem certeza, mesmo que venham de amigos ou familiares. É possível também checar em diversas agências ou projetos, como Lupa, Aos Fatos e Comprova.

O Ministério da Saúde lançou uma página direcionada a desmentir os boatos. O site desmente inúmeras mensagens falsas, como orientações do órgãos que nunca foram dadas, anúncios de vacinas, formas de prevenção que não funcionam (como gargarejo com água morna, sal e vinagre) e alegações sobre o vírus, como o fato de ele morrer em temperaturas partir de 26º .

Guia

O Comitê Gestor da Internet lançou um guia com dicas para manter um uso seguro da Internet, que aborda, entre outros temas, o cuidado com boatos e mensagens. Uma cartilha específica sobre como evitar e combater boatos foi publicada juntamente com o material.

Conforme a publicação, em geral os boatos difundidos apresentam uma série de características:

– Afirmam não ser notícia falsa;

– Possui título bombástico;

– Tem um tom alarmista, com palavras como “cuidado” ou “atenção”;

– Omite local, data ou até mesmo fonte (principalmente no caso do Whatsapp);

– Não traz evidências nem embasamento;

– Coloca-se como único a revelar uma informação escondida pelos demais veículos;

– Pede para ser repassado a um grande número de pessoas e alega consequências trágicas caso a tarefa não seja realizada;

– Utiliza URL ou até mesmo design gráfico semelhante a veículos conhecidos.

Punição

O material lembra que as pessoas responsáveis pela difusão dessas mensagens podem ser punidas, como o enquadramento nos ilícitos de calúnia e difamação, além de danos morais. No Brasil, o ilícito relacionado a um conteúdo falso só existe na legislação eleitoral, mas esses outros tipos penais podem ser utilizados.

O Whatsapp é um dos principais meios de difusão de notícias falsas. O app é um dos principais canais de informação dos brasileiros, segundo o Relatório de Notícias Digitais do Instituto Reuters, que analisa hábitos de consumo de comunicação em todo o mundo. A rede social conta com mais de 130 milhões de usuários brasileiros.

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