Quinta-feira, 28 de março de 2024

Homem acusado de ataques com ácido na Capital é denunciado pelo MP

A denúncia contra o “homem do ácido”, acusado de atacar pessoas em Porto Alegre, foi encaminhada à 11ª Vara Criminal de Porto Alegre. Assinada pela promotora de Justiça Fernanda Ruttke Dillenburg, a denúncia é contra Wanderlei da Silva Camargo Júnior pelos ataques cometidos com ácido sulfúrico contra cinco vítimas na zona Sul.

Ele foi denunciado pelos crimes de lesões corporais graves e leves, ameaça, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e furto, todos cometidos em junho deste ano. A autoria foi elucidada após investigação policial que culminou com a prisão de Wanderlei Camargo Júnior no estado do Paraná, onde ele residia e tinha uma agência de turismo em seu nome.

O denunciado teria cometido os crimes na intenção de atemorizar sua ex-esposa, que reside e trabalha na Zona Sul da Capital. A intenção era convencer a mulher a se mudar para o Paraná e retomar o relacionamento amoroso.

Entenda

Segundo as investigações, entre os dias 10 e 21 de junho, na Rua São Lázaro, em Sapucaia do Sul/RS, Wanderlei Camargo furtou um par de placas de um veículo estacionado. Em seguida, ele retornou a Porto Alegre e colocou as placas em um automóvel que ele havia alugado, com o objetivo de encobrir a autoria dos crimes que planejava.

A primeira vítima foi atingida na noite de 19 de junho, no bairro Nonoai. Wanderlei Camargo estava de bicicleta e abordou a vítima, com uma garrafa pet em mãos. Na sequência, dirigiu-se a ela dizendo “olha a água” e jogou o ácido, que atingiu o rosto, pescoço e ombro, o que provocou sua incapacitação por 30 dias. No do dia 21, o denunciado passou a utilizar o automóvel alugado para provocar as lesões em outros quatro pedestres. Já em 25 de junho, ele ameaçou por escrito outra vítima.

Wanderlei Camargo foi até a casa da mulher e atirou uma pedra para dentro do pátio da residência com um bilhete dizendo que, caso ela não jogasse ácido em outras duas pessoas, ela e seus familiares seriam feridos. A intenção, segundo o próprio denunciado, era gerar sensação de insegurança na ex-esposa, a partir de notícias veiculadas pela imprensa sobre os ataques, para que se mudasse de Estado.

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