Quinta-feira, 28 de março de 2024

Não há razão para pânico ou alarme sobre o escorpião amarelo em Porto Alegre, diz a prefeitura

Em relação à recente circulação de mensagens nas redes sociais referentes à proliferação do escorpião amarelo em Porto Alegre e aos riscos que o animal oferece à cidade, a Secretaria Municipal da Saúde esclarece que não há razão para pânico ou alarme. Não há emissão de alerta epidemiológico ou nota informativa à população ou a serviços de saúde. Saiba mais sobre o animal e como proceder em relação a ele.

O escorpião amarelo não é um animal considerado nativo do Rio Grande do Sul. Mas, desde as primeiras visualizações, em 2001, a proliferação do artrópode fez com que ele seja considerado domiciliado em nossa cidade e no Estado. Isso quer dizer que não é possível exterminá-lo. É importante saber, que ele está presente na cidade, é possível que seja visto e o que deve ser feito ao localizá-lo.

Em caso de visualização, se possível, o animal deve ser recolhido e encaminhado à Vigilância em Saúde. A captura somente deve ser feita com objeto longo, como pinças. Se for possível matá-lo, utilize utensílios rígidos. Não pise com chinelos. Ligue para o telefone 156 da prefeitura, informando o local da visualização, nome e telefone. A Equipe de Fiscalização fará contato preliminar antes da vistoria.

O uso de inseticida doméstico não é indicado. Em situações específicas, empresas de controle de pragas podem ser consultadas e contratadas.

Porto Alegre tem registrado de forma crescente visualizações do animal, especialmente em três áreas da cidade: Lomba do Pinheiro, bairro Anchieta e ruas do Centro Histórico. Em 2018, foram 80 registros de visualização do animal. Em 2017, 15.

Os casos de acidentes, no entanto, têm apresentado queda: Em 2016 foram três picadas; em 2017, cinco; em 2018, um jovem adulto foi picado pelo animal. Não há registro de mortes em decorrência de picada do escorpião amarelo na cidade, nem no Estado.

A picada do escorpião amarelo pode ser fatal especialmente para crianças e pessoas com peso baixo e pouca imunidade.

Dos acidentes, uma minoria (cerca de 7%) das vítimas necessita soro, disponível apenas no Hospital de Pronto Socorro. Em caso de ataque do escorpião, as vítimas devem ser encaminhadas ao HPS, local com profissionais capacitados para o atendimento. O paciente permanecerá em observação o tempo necessário.

Desde 2016 a Equipe de Fiscalização Ambiental tem implementado diferentes ações junto à rede de saúde, com capacitação de médicos e enfermeiras e de agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde.

Em 2018, foi iniciado programa de visitas a escolas de educação infantil para orientação de responsáveis pelos estabelecimentos e, também, informação a crianças e suas famílias.

Lembre-se: o escorpião amarelo não vai atrás do ser humano. Ele prefere locais escuros, úmidos, e somente sai do seu habitat natural atrás de alimento: a barata.

Acúmulo de lixo e restos de alimentos podem atrair baratas. Então, limpeza é a maior prevenção contra o escorpião amarelo.

O escorpião preto é comum no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre, mas o veneno dele não é perigoso. A picada do escorpião preto dói, mas não é fatal.

Em caso de dúvidas, o CIT (Centro de Informações Toxicológicas) do RS pode ser acessado 24 horas por dia, pelo telefone 0800 721 3000.

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