Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Sete investigados são presos por prática de crimes patrimoniais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina

Sete pessoas foram presas, na manhã desta quinta-feira (6), em uma operação contra crimes patrimoniais praticados por uma facção envolvida em diversos roubos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. O grupo funcionava como uma empresa, com setores específicos que atuavam no tráfico de drogas, em homicídios e crimes patrimoniais, separadamente e de forma organizada. Os roubos serviam para abastecer os outros “braços” da organização criminosa, possibilitando a compra de armas e drogas, além da clonagem de carros para auxiliar nas ações. Durante a investigação, que dura desde o final de 2016, foram comprovados pelo menos 30 roubos de veículos na Região Metropolitana, um sequestro, seis ataques a bancos, além de roubos a joalherias e supermercados que teriam sido praticados pelo grupo.

Nesse período, dezenove pessoas foram investigadas, sendo que três integrantes da facção morreram durante a investigação. Segundo a Polícia, o homem apontado como gerente geral da organização, Anderson da Silva Santos, que é conhecido como “Bozo”, e outros dois integrantes, foram mortos em fevereiro de 2017 durante uma troca de tiros com a polícia em um ataque à uma agência bancária de São João Batista, em Santa Catarina. Na ocasião, um delegado e um agente da Polícia Civil catarinense ficaram feridos e foram apreendidos armamentos de grosso calibre. Um dos suspeitos que foram presos nesta manhã é um homem conhecido como “Faísca”, que também estava presente no assalto que resultou na morte de Bozo.

A ação contou com a participação do Ministério Público do estado para apurar o crime de lavagem de dinheiro por parte do grupo. Foram cumpridos sete mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão. A operação foi concentrada no bairro Mario Quintana, na zona norte de Porto Alegre, onde seria a “base” da organização criminosa. Um dos mandados de prisão preventiva é relacionado a um homem conhecido como “Minhoca”, que já está em uma penitenciária federal. José Dalvani Nunes Rodrigues é apontado como o líder da facção e, inclusive, chefiava as ações de Bozo no Rio Grande do Sul. Dalvani foi preso em 2016 no Paraguai e é suspeito de envolvimento em 25 assassinatos. Ele já foi alvo de outras duas operações vinculadas a homicídios, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, além de porte e tráfico de armas.

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