Terça-feira, 11 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 11 de novembro de 2025
A apresentadora Adriane Galisteu, 52 anos, abriu o coração em sua nova série documental “Meu Ayrton”, lançada na última quinta-feira (6) na HBO Max. No projeto, ela contou que seu filho Vittorio, de 15 anos, já cogitou seguir carreira na Fórmula 1, ideia que a deixou apreensiva.
Galisteu foi namorada de Ayrton Senna por oito meses, até a morte do piloto em 1994, em um acidente no circuito de Ímola, na Itália. Questionada sobre como reagiria caso o filho demonstrasse vontade de ingressar no automobilismo, ela revelou: “Ele já virou e fingi que não ouvi.”
A apresentadora explicou que sua reação tem relação direta com o que presenciou ao lado da família de Senna. Ela recordou que Dona Neyde, mãe do tricampeão mundial, ficava imóvel enquanto o filho estava na pista. “Achei aquilo muito angustiante, e pela primeira vez tive essa sensação do que é para uma mãe ter um filho correndo a 300 km/h na sua frente. Você não se acostuma com isso. Não tem como se acostumar”, disse.
O documentário reúne relatos de amigos próximos de Senna, como Betise Assumpção, ex-assessora de imprensa, e Luíza Eugênia Konder, viúva do empresário Antônio Carlos de Almeida Braga, o “Braguinha”, um dos grandes mentores do piloto.
Sem a presença dos familiares de Ayrton e também de Xuxa, a produção aposta em memórias de quem conviveu de perto com o ídolo para construir uma narrativa intimista.
Desde a morte do piloto, a relação de Adriane Galisteu com os parentes de Senna sempre foi marcada por silêncio e distância. Raramente mencionada pela família, a apresentadora nunca teve aproximação pública com os irmãos ou a mãe do tricampeão.
O lançamento de “Meu Ayrton, por Adriane Galisteu” acontece menos de um ano após a estreia de “Senna”, série da Netflix produzida com apoio direto da família do piloto.