Quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Agora aplaudido por bolsonaristas, Luiz Fux foi indicado ao Supremo pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2011; veja o perfil do ministro

Terceiro ministro a votar no julgamento sobre tentativa de golpe, o ministro Luiz Fux foi indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela então presidente Dilma Rousseff, em 2011.

Ele assumiu vaga deixada pelo ministro Eros Grau e foi o primeiro magistrado a ser indicado pela petista para o STF.

Fux iniciou sua carreira na magistratura em 1993, como juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi promovido a desembargador e, em 2001, nomeado ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

No STJ, Fux ganhou destaque por sua atuação em Direito Processual Civil. Ele presidiu a comissão de juristas que elaborou o anteprojeto do novo Código de Processo Civil, que entrou em vigor em 2015.

STF

Em 2011, foi indicado pela então presidente Dilma Rousseff para o cargo de ministro do Supremo. Na Corte, atuou em julgamentos de relevância, como o da aplicação Lei da Ficha Limpa e os da Operação Lava-Jato.

Nesse contexto, Fux foi citado em conversas do então procurador Deltan Dallagnol com Sergio Moro, reveladas pelo portal The Intercept em 2019. Nas mensagens, Deltan elogiou a postura de Fux nos casos da Lava-Jato; Moro respondeu: “In Fux, we trust” (em Fux, nós confiamos).

Fux presidiu o Supremo no biênio 2020-2022. Além disso, também presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2018 a 2020.

Além de sua carreira na magistratura, ele é autor de diversos livros sobre Direito Processual Civil. Também é conhecido por ser faixa preta de jiu-jitsu.

Perfil

Luiz Fux nasceu em 26 de abril de 1953, no Rio de Janeiro. É filho de Mendel Wolf Fux e Lucy Fux, casado com Eliane Fux e tem dois filhos: Marianna e Rodrigo.

Sobre a formação do ministro, Fux fossui graduação em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (1976), ensino fundamental (primeiro-grau) pelo Colégio A. Liessin (1965), ensino médio (segundo-grau) pelo Colégio Pedro II (1968) e ensino médio (segundo-grau) pelo Colégio Hélio Alonso (1970).

Em 2009, Fux obteve o título de Doutor em Direito Processual Civil pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Seguiu carreira acadêmica como professor de universidades, como a UERJ e chefiou o Departamento de Direito Processual na universidade.

Em 1982, aprovado em primeiro lugar, ingressou na carreira da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Em 2001, foi nomeado Ministro do Superior Tribunal de Justiça, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2011, o então Ministro do Superior Tribunal de Justiça Luiz Fux foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ministro do Supremo Tribunal Federal, e assumiu em março daquele ano. Fux é autor de diversos livros.

Em 2016, foi o ministro foi alvo de críticas por ter ajudado a emplacar a filha Marianna Fux como desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

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Agora aplaudido por bolsonaristas, Luiz Fux foi indicado ao Supremo pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2011; veja o perfil do ministro

Terceiro ministro a votar no julgamento sobre tentativa de golpe, o ministro Luiz Fux foi indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela então presidente Dilma Rousseff, em 2011.

Ele assumiu vaga deixada pelo ministro Eros Grau e foi o primeiro magistrado a ser indicado pela petista para o STF.

Fux iniciou sua carreira na magistratura em 1993, como juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi promovido a desembargador e, em 2001, nomeado ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

No STJ, Fux ganhou destaque por sua atuação em Direito Processual Civil. Ele presidiu a comissão de juristas que elaborou o anteprojeto do novo Código de Processo Civil, que entrou em vigor em 2015.

STF

Em 2011, foi indicado pela então presidente Dilma Rousseff para o cargo de ministro do Supremo. Na Corte, atuou em julgamentos de relevância, como o da aplicação Lei da Ficha Limpa e os da Operação Lava-Jato.

Nesse contexto, Fux foi citado em conversas do então procurador Deltan Dallagnol com Sergio Moro, reveladas pelo portal The Intercept em 2019. Nas mensagens, Deltan elogiou a postura de Fux nos casos da Lava-Jato; Moro respondeu: “In Fux, we trust” (em Fux, nós confiamos).

Fux presidiu o Supremo no biênio 2020-2022. Além disso, também presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2018 a 2020.

Além de sua carreira na magistratura, ele é autor de diversos livros sobre Direito Processual Civil. Também é conhecido por ser faixa preta de jiu-jitsu.

Perfil

Luiz Fux nasceu em 26 de abril de 1953, no Rio de Janeiro. É filho de Mendel Wolf Fux e Lucy Fux, casado com Eliane Fux e tem dois filhos: Marianna e Rodrigo.

Sobre a formação do ministro, Fux fossui graduação em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (1976), ensino fundamental (primeiro-grau) pelo Colégio A. Liessin (1965), ensino médio (segundo-grau) pelo Colégio Pedro II (1968) e ensino médio (segundo-grau) pelo Colégio Hélio Alonso (1970).

Em 2009, Fux obteve o título de Doutor em Direito Processual Civil pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Seguiu carreira acadêmica como professor de universidades, como a UERJ e chefiou o Departamento de Direito Processual na universidade.

Em 1982, aprovado em primeiro lugar, ingressou na carreira da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Em 2001, foi nomeado Ministro do Superior Tribunal de Justiça, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2011, o então Ministro do Superior Tribunal de Justiça Luiz Fux foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ministro do Supremo Tribunal Federal, e assumiu em março daquele ano. Fux é autor de diversos livros.

Em 2016, foi o ministro foi alvo de críticas por ter ajudado a emplacar a filha Marianna Fux como desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

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