Sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 21 de maio de 2024
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram 119 pontos de captação de água no Rio Grande do Sul e alertaram que muitos estão situados em proximidade ou diretamente dentro das áreas inundadas, o que pode comprometer a qualidade e a segurança da água.
“Este cenário impõe riscos significativos à saúde pública, pois a contaminação da água potável é uma das consequências mais graves das inundações”, afirma o estudo. A restrição às áreas, devido às enchentes, podem ainda dificultar o fornecimento de água para as pessoas afetadas.
A análise foi feita com base nos dados da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental (CGVAM) por meio do Vigiágua e as áreas afetadas pela inundação e publicada nesta terça-feira (21)
Para além do abastecimento diário de água, a nota técnica ainda destaca que esses pontos são vitais para as operações de resposta a emergências, de modo a oferecer recursos essenciais para comunidades e operações de socorro.
Em nota, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) disse que a água captada dos leitos dos rios pelas estações da companhia passa por rigoroso protocolo de tratamento e faz 500 análises diariamente por estação.
Morte
Nesta terça-feira, a prefeitura de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, confirmou a morte de um homem de 33 anos que teve contato com a água contaminada na cheia que atingiu a região.
Conforme a prefeitura, o óbito ocorreu no dia 17 de maio. A vítima não teve o nome divulgado pelo município.
A leptospirose é uma doença transmitida pela urina de ratos que se mistura na água suja. A médica pneumologista e mestre em medicina tropical pela Fiocruz Letícia Oliveira Dias explica que, além da leptospirose, a população deveria se preocupar com a hepatite A.
“Situações de enchente oferecem riscos imediatos e futuros à saúde para as pessoas que vivem na região do desastre. Entre as principais doenças que a população do Rio Grande do Sul deve se atentar estão as infecções como leptospirose, doença causada por uma bactéria encontrada na urina do rato e que pode entrar pela pele humana, hepatite A, doença transmitida por vírus presentes em alimentos ou água contaminados, além de doenças diarreicas agudas”.
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Por Redação do Jornal O Sul | 21 de maio de 2024
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram 119 pontos de captação de água no Rio Grande do Sul e alertaram que muitos estão situados em proximidade ou diretamente dentro das áreas inundadas, o que pode comprometer a qualidade e a segurança da água.
“Este cenário impõe riscos significativos à saúde pública, pois a contaminação da água potável é uma das consequências mais graves das inundações”, afirma o estudo. A restrição às áreas, devido às enchentes, podem ainda dificultar o fornecimento de água para as pessoas afetadas.
A análise foi feita com base nos dados da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental (CGVAM) por meio do Vigiágua e as áreas afetadas pela inundação e publicada nesta terça-feira (21)
Para além do abastecimento diário de água, a nota técnica ainda destaca que esses pontos são vitais para as operações de resposta a emergências, de modo a oferecer recursos essenciais para comunidades e operações de socorro.
Em nota, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) disse que a água captada dos leitos dos rios pelas estações da companhia passa por rigoroso protocolo de tratamento e faz 500 análises diariamente por estação.
Morte
Nesta terça-feira, a prefeitura de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, confirmou a morte de um homem de 33 anos que teve contato com a água contaminada na cheia que atingiu a região.
Conforme a prefeitura, o óbito ocorreu no dia 17 de maio. A vítima não teve o nome divulgado pelo município.
A leptospirose é uma doença transmitida pela urina de ratos que se mistura na água suja. A médica pneumologista e mestre em medicina tropical pela Fiocruz Letícia Oliveira Dias explica que, além da leptospirose, a população deveria se preocupar com a hepatite A.
“Situações de enchente oferecem riscos imediatos e futuros à saúde para as pessoas que vivem na região do desastre. Entre as principais doenças que a população do Rio Grande do Sul deve se atentar estão as infecções como leptospirose, doença causada por uma bactéria encontrada na urina do rato e que pode entrar pela pele humana, hepatite A, doença transmitida por vírus presentes em alimentos ou água contaminados, além de doenças diarreicas agudas”.