Terça-feira, 04 de novembro de 2025

Alexandre de Moraes vai ao Senado e discute segurança pública com Davi Alcolumbre

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi ao Senado nesta terça-feira (4), para se reunir com o presidente da Casa legislativa, Davi Alcolumbre (União-AL), com o intuito de discutir ações para o combate ao crime organizado e o uso de tecnologias para o enfrentamento à criminalidade no Brasil, informa o gabinete do parlamentar.

O encontro ocorreu no final da manhã desta terça-feira e durou algumas horas.

“O presidente Alcolumbre reafirmou o compromisso do Congresso Nacional de contribuir, de forma responsável e democrática, com soluções legislativas para fortalecer a segurança pública e proteger a vida dos brasileiros”, disse a equipe, em nota.

Neste mesmo dia, o Senado instalou a CPI do Crime Organizado, presidida por Fabiano Contarato (PT-ES) e com a relatoria de Alessandro Vieira (MDB-SE). Essa comissão dividiu em nove tópicos temáticos o eixo de investigação.

O colegiado investigará, entre outras coisas, o tráfico, a milícia, o uso defintechs, bancas de advocacia e criptomoedas para a lavagem de dinheiro e a necessidade de integração entre os órgãos de segurança pública e as Forças Armadas.

Na segunda-feira (3), Moraes esteve no Rio com o governador do Estado, Cláudio Castro (PL), para discutir a operação da semana passada, que deixou 121 pessoas mortas.

O chefe do Executivo estadual fluminense entregou um relatório ao magistrado sobre a megaoperação policial realizada na última terça-feira, 28 de outubro, contra lideranças do Comando Vermelho (CV).

O documento afirma que a ação policial, que envolveu mais de 2,5 mil agentes, foi legítima, necessária e que, apesar das 121 mortes, sendo quatro delas de policiais, foi proporcional frente ao armamento que a organização criminosa possui.

O governo do Rio afirmou, em manifestação enviada ao Supremo, que o uso da força na operação foi “proporcional” e que a ação foi planejada para enfrentar uma facção “altamente armada e estruturada”.

A operação, segundo o documento, mobilizou 2.500 agentes de segurança pública. O governo estadual disse que a ação foi precedida de preparo e investigação.

Ao STF, o governo do Rio também defendeu que a operação seguiu parâmetros de legalidade e que o confronto foi concentrado em área de mata para evitar riscos à população.

Na manifestação, o governo também sustentou que não houve mortes de “pessoas não pertencentes à organização criminosa”.

O ministro Alexandre de Moraes marcou para esta quarta (5) uma audiência pública com entidades e órgãos que acompanham o desenrolar da ADPF das Favelas.

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