Sábado, 06 de dezembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 6 de dezembro de 2025
Aliados de Tarcísio Freitas (Republicanos) prometem, nos bastidores, não jogar a toalha após o anúncio de que Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi escolhido como candidato do pai ao Palácio do Planalto em 2026.
Embora Tarcísio tenha sido informado sobre a decisão pessoalmente por Flávio durante conversa nesta semana, conforme revelou a coluna, o entorno do governador paulista recebeu a notícia com ceticismo.
A aposta dos aliados de Tarcísio é de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode mudar de ideia até 2026 e retomar o plano de lançar o atual governador de São Paulo como seu candidato ao Planalto.
O entorno de Tarcísio acredita que, após o anúncio, Flávio se tornará ainda mais alvos de ataques. Há ainda a aposta de que a reação do mercado e do Judiciário, que preferem o governador, pode alterar o cenário.
Apesar de resistirem a jogar a toalha, aliados aconselharam Tarcísio a endossar a escolha de Bolsonaro publicamente e a manter as articulações para uma candidatura presidencial em máxima discrição.
Nikolas sobre Flávio Bolsonaro como pré-candidato: ‘Algo maior em jogo’
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a comentar, neste sábado (6/12), a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de lançar o filho e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como seu candidato à presidência da República em 2026.
Para o parlamentar mineiro, a escolha não se limita à disputa eleitoral: representa um movimento político voltado à “pacificação nacional” e à retomada de debates como a anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro.
A primeira manifestação de Nikolas ocorreu na sexta-feira (5/12), quando o deputado publicou no X que a decisão de Bolsonaro teria um significado maior do que a sucessão presidencial. “Bolsonaro escolheu Flávio para a próxima disputa. Alguns olham apenas a eleição… Mas quem sente o Brasil sabe que há algo maior em jogo. Essa decisão carrega um pedido urgente de pacificação nacional”, escreveu.
Nikolas reforçou que o país “não aguenta mais viver dividido”, citando famílias “destruídas” e “inocentes atrás das grades”, em referência aos apoiadores bolsonaristas presos após os ataques de 8 de Janeiro. O deputado afirmou ainda esperar que a decisão “ajude a abrir caminho para a anistia” e para que “brasileiros injustamente presos voltem para casa”. Com informações dos portais Metrópoles e Estado de Minas.