Por Redação do Jornal O Sul | 23 de março de 2022
Ana Maria Braga teve um imóvel registrado errado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, e a propriedade, que nunca pertenceu à apresentadora, foi penhorada pela Justiça. O site Notícias da TV teve acesso ao documento que ordena a execução fiscal do patrimônio, mas a ação acabou extinta devido ao equívoco dos órgãos municipais elucidado pela reportagem.
Em 18 de janeiro deste ano, o Cartório Eletrônico da 12ª Vara de Fazenda Pública expediu uma execução de penhora por dívida de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de uma sala localizada em um prédio da Rua Araguaia, na Freguesia de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, que seria da titular do Mais Você.
A juíza Katia Cristina Nascentes Torres determinou a penhora por falta de pagamento do imposto obrigatório entre 2017 e 2020. “Considerando que o devedor apesar de devidamente citado não efetuou o pagamento do débito, se impõe o prosseguimento do feito com a penhora do imóvel na forma do disposto no no artigo 11 da Lei 6.830/80”, cita a magistrada, na decisão.
Procurados pela reportagem, os advogados e a assessoria de imprensa de Ana Maria afirmaram que o imóvel nunca fora da comunicadora. Em documentos oficiais do 9º Cartório de Registro de Imóveis do Rio de Janeiro, consta que o real proprietário do local é Marcio Silva Paulo. A funcionária da Globo não tem ciência de como seu nome foi associado ao desconhecido.
Questionada pelo Notícias da TV, a Prefeitura do Rio de Janeiro confirmou por meio da Procuradoria-Geral do Município que houve um erro no caso e que a “execução fiscal foi extinta em razão de o débito em questão não pertencer à Sra. Ana Maria Braga”.
Em 2020, Ana Maria Braga também tinha sido alvo de uma execução fiscal indevida. A Prefeitura de São Paulo havia entrado com um processo contra a apresentadora por uma dívida de 20 mil reais de IPTU. O imóvel com os pagamentos atrasados, porém, já não pertencia mais ao patrimônio da loira desde 2017. Ou seja, não fora ela que deixara de pagar o valor.
A comunicadora tinha vendido a residência localizada no Jardim Europa, zona sul de São Paulo, em 2016. O nome da artista só apareceu na ação judicial porque o atual proprietário ainda não fizera todos os trâmites de transferência para obter a escritura definitiva.
