Segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Anvisa analisa primeiro pedido de registro de autotestes de covid

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nessa segunda-feira (31) o primeiro pedido de registro de autoteste para detecção da covid-19 no País após a publicação da resolução que autoriza a venda do produto.

O pedido foi realizado pela empresa brasileira Okay Technology Comércio do Brasil Ltda para um autoteste importado, de modelo que utiliza coleta de swab nasal.

A RDC 595 foi publicada na última sexta-feira (28) e regulamentou os requisitos e procedimentos para a solicitação de registro, distribuição, comercialização e uso de autotestes para detecção do antígeno de Sars-CoV-2. A Anvisa ressalta que tem dado prioridade à análise dessas solicitações de registro, para que as mesmas sejam aprovadas no menor tempo possível.

“Além dos aspectos de eficácia e segurança, os autotestes serão avaliados, por exemplo, quanto à regularidade da documentação técnica, acessibilidade das instruções de uso, armazenagem e descarte do produto para o usuário leigo, de forma a viabilizar a utilização de forma adequada”, explicou a agência em nota.

O que é o autoteste

O autoteste é parecido com o teste rápido, mas pode ser feito por leigos, em casa. O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab – uma espécie de cotonete usado para a coleta nasal, a mais comum.

O chamado “teste de antígeno” é capaz de identificar o antígeno viral, que é uma estrutura do vírus que faz com que o corpo produza uma resposta imunológica contra ele – os anticorpos.

Os testes de antígeno detectam essas estruturas. Se ele dá positivo, significa que a pessoa está infectada no momento do teste – e pode infectar outras.

A pessoa suspeita de covid deve fazer de três a sete dias após o surgimento dos sintomas. “Esse é o intervalo que traz melhor confiança nos resultados, segundo os fabricantes”, orienta o microbiologista Luiz Gustavo Almeida, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP).

O microbiologista explica que ao entrar em contato com alguém infectado, é preciso esperar alguns dias para evitar o falso negativo. “Se você fizer no dia seguinte ao contato, é muito provável que o resultado seja negativo. Isso porque não tem uma quantidade suficiente de vírus no seu corpo para que o teste consiga detectar”.

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