Domingo, 04 de maio de 2025

Aos 64 anos, Luiza Tomé lembra da insegurança de iniciante em “Tieta” e da grande conquista com a novela

No ar como a Carol da novela “Tieta” (1989), que está sendo reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, Luiza Tomé conta que guarda boas lembranças dessa época. Este foi o segundo trabalho da atriz na TV, após sua participação em “Corpo a Corpo” (1984).

“A importância de ‘Tieta’ na minha vida é gigante. Um divisor de águas. Eu só havia feito uma novela antes e, claro, no primeiro trabalho passei por todos os problemas que qualquer iniciante enfrenta na carreira: inseguranças, medo, coragem, esperança. Mas, em ‘Tieta’, a Carol me tornou conhecida do grande público. A audiência era gigante. Graças a ela, pude entrar nos lares das pessoas e me apresentar”, afirma.

Ela relembra a parceria com Armando Bógus, que interpretava Modesto Pires

“As recordações que tenho dessa novela são as mais lindas que trago no meu coração ao longo dos meus 40 anos de carreira. O elenco dispensa comentários. Só atores maravilhosos e generosos. Aprendi muito com Armando Bógus. Algumas vezes, ele percebia que eu não tinha gostado da cena e queria regravar. Ele dizia: “Deixa que eu peço para repetir por mim”. Afinal, eu só havia feito uma novela, era uma novata. Ele era muito generoso”, relembra a atriz que hoje tem 64 anos.

Casa própria

A atriz conta que foi com seu papel em “Tieta” que conseguiu comprar seu primeiro apartamento:

“Comprar meu primeiro apartamento foi uma sensação linda. Guardo até hoje o que senti ao girar a chave para entrar no meu apartamento, que foi Carol (personagem em “Tieta”) quem me deu. Aguinaldo Silva me deu a Carol, eu me doei para a personagem, e ela me deu um apartamento. Além disso, me rendeu o reconhecimento de tantas pessoas, que amavam a novela”.

Atualmente, Luiza também está no ar na novela “A caverna encantada”, do SBT. Após o fim das gravações, previstas para o final de maio, ela pretende descansar:

“Em julho, irei para Portugal ver minha filha, que está fazendo faculdade de Direito lá. Vou tirar um mês para descansar”, diz Luiza.

Combate ao etarismo

Em cartaz com o espetáculo “A Vida Começa aos 60”, de Aguinaldo Silva, a atriz defende obras criadas para combater o etarismo. Para ela, é importante protestar através da arte de atuar e de contar histórias para um público disposto a aprender. “É extremamente importante”, afirma a artista.

“É um assunto que não se fala muito. Se fala sobre toques, se tem shows musicais, jovens, exceto a peça agora maravilhosa que o Othon Bastos está fazendo, que é um exemplo de vida, de profissional, de tudo. É uma peça muito importante que eu tenho. Quando eu falo para as pessoas que estão na minha faixa etária, que eu estou fazendo essa peça, elas não olham para mim e nem piscam. Não é porque eu sou a Luiza Tomé que estou falando. Porque elas se identificam na hora com esse lugar dessa mulher, com esses conflitos. Então é uma peça extremamente necessária nesse momento para as pessoas refletirem”, finaliza.

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