Sábado, 20 de abril de 2024

Após receber o relatório da CPI da Covid, procurador-geral da República diz que poderá “avançar” na investigação de autoridades

O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quarta-feira (27) que, com o relatório final da CPI da Covid em mãos, poderá “avançar” na apuração sobre autoridades com foro privilegiado.

A declaração foi publicada nas redes sociais após Aras ter recebido na sede da PGR (Procuradoria-Geral da República), em Brasília, um grupo de senadores da CPI. O documento, aprovado na noite de terça-feira (26), pede 80 indiciamentos e atribui ao presidente Jair Bolsonaro nove crimes que teriam sido cometidos durante a pandemia.

“Esta CPI já produziu resultados. Temos denúncias, ações penais, autoridades afastadas e muitas investigações em andamento e, agora, com essas novas informações, poderemos avançar na apuração em relação a autoridades com prerrogativa do foro nos tribunais superiores”, disse Aras.

O relatório também inclui pedidos de indiciamento de ministros, ex-ministros, filhos do presidente da República, deputados federais, médicos, empresários, do governador do Amazonas, Wilson Lima, e de duas empresas que firmaram contrato com o Ministério da Saúde (Precisa Medicamentos e VTCLog).

Ao todo, são 13 pessoas com foro privilegiado incluídas no relatório final da CPI. A Procuradoria terá que decidir se arquiva os pedidos de indiciamento, se instaura um inquérito ou se apresenta denúncia.

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