Quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 27 de maio de 2023
Cotado para ser o candidato do PL à prefeitura do Rio, o ex-ministro e general da reserva Braga Netto já tem dito a membros do partido que topa entrar na disputa, mas com uma condição: se Jair Bolsonaro lhe incumbir pessoalmente da “missão”.
O nome do militar, que foi vice na chapa do capitão em 2022, voltou a ganhar força após o ex-presidente vetar o filho Flávio Bolsonaro na corrida eleitoral de 2024. No início do ano, Bolsonaro também chegou a barrar a indicação de Braga Netto, durante em uma reunião com parlamentares do Rio. Segundo integrantes do PL, no entanto, o ex-presidente passou a reavaliar seu ex-ministro como opção.
O militar é o nome favorito do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Entre os principais atrativos de Braga Netto para a legenda está o fato de ter sido interventor da área de Segurança Pública no estado, nomeado pelo então presidente Michel Temer.
Inicialmente, o general mostrou certa resistência e sinalizou que seus planos seriam uma candidatura ao Senado por Minas Gerais. Se Bolsonaro decidir que o militar deve ser o nome para a disputa na capital fluminense, porém, Braga Netto não terá alternativa.
Outros nomes
Outros nomes da direita cotados são o senador Carlos Portinho (PL), os deputados federas Otoni de Paula (MDB) e Eduardo Pazuello (PL) e o secretário estadual de Saúde do Rio, Dr. Luizinho (PP).
O PL chegou a aventar a possibilidade do ex-ministro da Saúde de Bolsonaro se cacifar como cabeça de chapa, mas pessoas próximas ao general negaram que ele tenha sido procurado pela legenda desde a retirada do nome de Flávio.
Em paralelo, outro nome que tenta se consolidar como a figura da direita nas eleições municipais de 2024 é o secretário estadual de Saúde, Dr. Luizinho (PP), homem de confiança do governador Cláudio Castro (PL). Ele conta com o apoio do presidente nacional de seu partido, o PP, Ciro Nogueira, que foi ministro da Casa Civil de Bolsonaro.
O deputado federal Otoni de Paula (MDB), ex-vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara, também tenta se cacifar ao páreo, como mostrou a colunista do Globo Bela Megale. À época, ele afirmava que havia recebido a missão do então presidente para ser o “pitbull do Palácio” e “combater ferozmente a esquerda”.
“Para enfrentar Eduardo (Paes), que bem conheço, já que fui secretário por duas vezes, tem que ser carioca e ter conteúdo. A cidade precisa de um debate de alto nível e ser valorizada”, defende o senador Portinho.