Terça-feira, 30 de setembro de 2025

Apple diz que bordas das câmeras dos iPhones 17 Pro podem se desgastar com o tempo

Os lançamentos mais caros da Apple do ano, o iPhone 17 Pro e o iPhone 17 Pro Max, com preço inicial de R$ 11,5 mil no Brasil, vêm colecionando reclamações nas redes sociais. Usuários relatam que os aparelhos apresentam arranhões visíveis poucos dias após o início do uso, mesmo com manuseio considerado cuidadoso.

As críticas ganharam força porque até mesmo unidades expostas em lojas oficiais e autorizadas da marca já aparecem riscadas na região das câmeras. As marcas chamam atenção pela localização: concentram-se em torno do platô traseiro que abriga o conjunto fotográfico, área constantemente em contato com suportes de exposição.

Em nota ao site especializado 9to5Mac, a Apple reconheceu as queixas, mas minimizou o problema. A empresa afirmou que a peça que protege as câmeras “tem características semelhantes às dos chassis de alumínio de outros dispositivos Apple, como o MacBook”, e que as bordas foram projetadas para resistir ao uso. A fabricante reforçou que os aparelhos passam por testes de durabilidade antes do lançamento, mas ponderou que é esperado “um desgaste natural, incluindo pequenas abrasões ao longo do tempo”.

A Apple também justificou que os riscos observados em aparelhos expostos no varejo não seriam necessariamente falhas no acabamento. Segundo a companhia, em alguns casos ocorre apenas “transferência de material do suporte para o telefone”, efeito que pode ser revertido com limpeza adequada. Ainda assim, informou que pretende substituir os suportes MagSafe usados em lojas, já que o uso prolongado desses acessórios teria contribuído para as marcas observadas nos modelos de mostruário.

A sensibilidade maior dos iPhones 17 Pro e Pro Max em relação a riscos estaria ligada à mudança de material adotada pela Apple nesta geração. Diferentemente da linha anterior, que utilizava titânio, a empresa optou por uma estrutura de alumínio anodizado. Apesar de mais leve, o alumínio é considerado menos resistente a arranhões, especialmente em cantos e bordas, pontos em que a exposição ao atrito é maior.

Com isso, consumidores têm questionado se a decisão da Apple de trocar o material dos modelos topo de linha foi motivada por questões de custo, peso ou estética. Enquanto parte dos usuários defende que o problema poderia ser contornado com o uso imediato de capas protetoras, outros argumentam que, pelo valor cobrado, os aparelhos deveriam oferecer resistência maior e não apresentar sinais visíveis de desgaste em tão pouco tempo.

A repercussão negativa se soma ao histórico da Apple de enfrentar críticas relacionadas à durabilidade e ao acabamento de seus produtos. Em anos anteriores, a marca já foi alvo de reclamações semelhantes envolvendo riscos em iPads e MacBooks. Agora, com os novos iPhones, a discussão sobre a real resistência dos materiais escolhidos volta ao centro do debate entre consumidores e especialistas em tecnologia.

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