Quinta-feira, 28 de março de 2024

Arqueólogos descobrem restos mortais com mais de mil anos de 29 pessoas no Peru

Uma equipe de arqueólogos descobriu no norte do Peru os restos mortais de 29 pessoas, incluindo três crianças, que podem ajudar os especialistas a reescrever a história da civilização wari, anterior aos incas.

Os esqueletos com mais de mil anos foram achados em Huaca Santa Rosa de Pucala, um antigo centro cerimonial na região costeira de Lambayeque, 750 quilômetros ao norte de Lima.

Os sepultamentos das três crianças e de um adolescente na frente do templo são indícios de que eram sacrifícios humanos da cultura wari, afirmou Edgar Bracamonte, líder do grupo de cientistas.

Esta é a primeira vez que uma descoberta ligada à civilização wari é feita tão distante de sua área central de influência.

“Essas descobertas nos permitem repensar a história da região de Lambayeque, especialmente as ligações com as ocupações wari e mochica na área”, disse Bracamonte.

A cultura wari floresceu na região central dos Andes peruanos do entre os séculos 7 e 13. O local dos sepultamentos, na forma da letra ‘D’, foi construído no século 9.

“Encontramos um templo cerimonial com 29 restos mortais, 25 deles pertencentes à era mochica e quatro à cultura wari”, disse Bracamonte.
A cultura mochica, ou moche, desenvolveu-se de 100 a 700 DC na costa norte do Peru.

Os 25 restos mortais de mochica foram encontrados em tumbas de argila e câmaras mortuárias em um templo. Os pesquisadores também encontraram cacos de cerâmica e restos mortais de camelídeos — como lhamas e alpacas — e porquinhos-da-índia.

Uma das descobertas mais significativas relacionadas à cultura mochica ocorreu em 2006, quando foi desenterrada a chamada Dama de Cao, uma múmia do século 5, evidência de que a civilização teve líderes mulheres em alguns momentos.

A descoberta de outra múmia, em 1987, o Senhor de Sipán, do século 3, é considerada pelos especialistas uma das descobertas arqueológicas mais importantes das últimas décadas, pois a tumba principal foi encontrada intacta e intocada por ladrões.

Tesouro viking

Um arqueólogo amador encontrou, no sudoeste da Dinamarca, um tesouro enterrado com 22 objetos de ouro do século VI, antes da época dos vikings.

“É composto de objetos de ouro, incluindo um medalhão do tamanho de um pires. Há muitos símbolos, alguns dos quais desconhecidos. Isso nos permitirá expandir nosso conhecimento sobre os homens daquela época”, explicou Mads Ravn, diretor de pesquisa do museu de Vejle, que vai expor as peças.

O tesouro, pesando pouco menos de um quilo, foi descoberto perto da cidade de Jelling, considerada pelos historiadores o berço dos reis da era Viking, entre os séculos VIII e XII.

De acordo com o museu, este é um dos “maiores, mais ricos e mais bonitos tesouros de ouro da história dinamarquesa”.

A descoberta desse arqueólogo amador ocorreu há cerca de seis meses, mas havia sido mantida em segredo até a última semana.

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