Domingo, 06 de julho de 2025

As primeiras horas das redes sociais de Bolsonaro “sem” o filho Carlos

As redes sociais de Jair Bolsonaro passaram, pela primeira vez em quase dois meses, um dia inteiro sem nenhuma nova postagem. A última mensagem que havia sido registrada até as 8h desta terça-feira (18) — com críticas à viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China — foi publicada na véspera, mesmo dia em que Carlos Bolsonaro anunciou a intenção de deixar de administrar os perfis do pai.

Até então, as contas do ex-chefe do Executivo somavam no mínimo um post diário desde 28 de fevereiro. A pausa anterior havia durado seis dias, a partir de 22 de fevereiro, mas o silêncio nas redes de Bolsonaro — um entusiasta deste canal de comunicação desde a vitória em 2018, já com Carlos na batuta dos perfis — é inusual: antes, ele havia mantido o ritmo de pelo menos um post por dia durante praticamente dois meses, iniciados no Natal do ano passado.

Ao anunciar que deixará de administrar as redes sociais do pai, o vereador carioca não informou quando isso irá ocorrer, mas alegou que a decisão foi tomada pensando numa nova fase da sua vida. “Após mais de uma década à frente e ter criado as redes sociais de @jairbolsonaro, informo que muito em breve chegará o fim deste ciclo de vida VOLUNTARIADO. Pessoas ruins se dizem as tais e ganham muito com o suor dos outros que trabalham de verdade e isso não é excessão (sic) aqui”, anunciou, em seu próprio perfil pessoal.

Carlos Bolsonaro também reclamou de um suposto tratamento que recebe, sem entrar em detalhes. Ele afirmou “ser tratado de modo que nem um rato mereceria” e acrescentou que não acredita “mais no que me trouxe até aqui”.

“Difícil ficar sozinho anos e ser tratado de modo que nem um rato mereceria. Anos de muita satisfação pessoal e tenho certeza que de muita valia para pessoas boas e também às mais ingratas e sonsas”, escreveu.

Antes das eleições de 2018, Carlos já detinha a senha do Twitter de Bolsonaro, rede social em que o presidente é mais ativo e por meio da qual propagou a maior parte da narrativa que ajudou a elegê-lo chefe do Executivo federal. Ele administrou essa conta e outras plataformas do pai, como o Instagram e o Facebook, nos últimos anos.

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