Sexta-feira, 03 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 6 de março de 2022
O conselho da cidade de Mariupol, na Ucrânia, afirmou neste domingo (06) que não foi possível realizar a retirada de um comboio de civis através de um corredor humanitário por causa de um ataque russo.
“É extremamente perigoso tirar as pessoas em tais condições”, disse o conselho da cidade em um comunicado on-line. A reabertura de corredores humanitários para saída de civis das cidades de Mariupol e Volnovakha estava prevista para a manhã deste domingo.
“Pela manhã, os corredores humanitários serão novamente abertos tanto em Mariupol quanto em Volnovakha”, havia dito a repórteres Eduard Basurin, vice-chefe da chamada Milícia Popular da República Popular de Donetsk, de acordo com a agência de notícias russa TASS. Os corredores foram desativados no sábado (5) por conta da quebra do cessar-fogo pela Rússia, acusou a Ucrânia.
O CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) confirmou a informação e informou que falhou a tentativa era para a retirada de 200 mil pessoas de Mariupol.
Um ponto de passagem para saída para civis que tentavam escapar do distrito de Irpin, a oeste de Kiev, capital da Ucrânia, foi atingido na manhã deste domingo. A imprensa internacional estava filmando quando o que parece ter sido dois projéteis de artilharia ou morteiros atingiram o local. O impacto das explosões foi ouvido pelas equipes da CNN em Kiev e nas áreas rurais a sudoeste. Três pessoas foram mortas, dizem autoridades ucranianas, incluindo duas crianças.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que oito mísseis russos destruíram completamente o aeroporto civil de Vinnytsia, na região oeste do país, neste domingo. O mandatário ucraniano também disse que as forças russas estão se preparando para bombardear a cidade de Odessa, na costa ucraniana do Mar Negro.
“Foguetes contra Odessa? Isso será um crime de guerra”, disse ele em um discurso televisionado. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 1,5 milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia para países vizinhos.