Sexta-feira, 03 de outubro de 2025

Ataque russo frustra retirada de civis, diz autoridade da Ucrânia

O conselho da cidade de Mariupol, na Ucrânia, afirmou neste domingo (06) que não foi possível realizar a retirada de um comboio de civis através de um corredor humanitário por causa de um ataque russo.

“É extremamente perigoso tirar as pessoas em tais condições”, disse o conselho da cidade em um comunicado on-line. A reabertura de corredores humanitários para saída de civis das cidades de Mariupol e Volnovakha estava prevista para a manhã deste domingo.

“Pela manhã, os corredores humanitários serão novamente abertos tanto em Mariupol quanto em Volnovakha”, havia dito a repórteres Eduard Basurin, vice-chefe da chamada Milícia Popular da República Popular de Donetsk, de acordo com a agência de notícias russa TASS. Os corredores foram desativados no sábado (5) por conta da quebra do cessar-fogo pela Rússia, acusou a Ucrânia.

O CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) confirmou a informação e informou que falhou a tentativa era para a retirada de 200 mil pessoas de Mariupol.

Um ponto de passagem para saída para civis que tentavam escapar do distrito de Irpin, a oeste de Kiev, capital da Ucrânia, foi atingido na manhã deste domingo. A imprensa internacional estava filmando quando o que parece ter sido dois projéteis de artilharia ou morteiros atingiram o local. O impacto das explosões foi ouvido pelas equipes da CNN em Kiev e nas áreas rurais a sudoeste. Três pessoas foram mortas, dizem autoridades ucranianas, incluindo duas crianças.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que oito mísseis russos destruíram completamente o aeroporto civil de Vinnytsia, na região oeste do país, neste domingo. O mandatário ucraniano também disse que as forças russas estão se preparando para bombardear a cidade de Odessa, na costa ucraniana do Mar Negro.

“Foguetes contra Odessa? Isso será um crime de guerra”, disse ele em um discurso televisionado. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 1,5 milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia para países vizinhos.

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