Quarta-feira, 01 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 1 de outubro de 2025
No dia 06 de outubro, o Salão Leopoldina, em Porto Alegre, será mais do que um espaço de festa. Será um palco de transformação, onde 29 jovens viverão uma noite inesquecível — não apenas por seus vestidos, valsas e sorrisos, mas pela força simbólica de um projeto que costura inclusão, afeto e esperança.
A terceira edição do Baile do Debut Solidário, promovido pela Associação Leopoldina Juvenil em parceria com o Movimento de Mulheres Marlene Martini Carneiro e apoio da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, por meio do Gabinete da Primeira-Dama Valéria Leopoldino, é muito mais que uma celebração tradicional. É um gesto coletivo que transforma o rito de passagem em um ato de cidadania.
Debutar com dignidade e pertencimento
Para muitas meninas, o sonho de debutar parece distante — quase inalcançável. Mas neste projeto, o impossível é desfeito com delicadeza e compromisso. Ao longo de semanas, as jovens participaram de atividades culturais, rodas de conversa, oficinas de autoestima e convivência. Cada encontro foi uma costura invisível que fortaleceu vínculos, despertou talentos e reafirmou o valor de cada uma delas.
O baile, marcado para as 19h30, será o ápice dessa jornada. Com vestidos cuidadosamente escolhidos, maquiagem e penteados preparados com carinho, elas entrarão no salão como protagonistas de suas próprias histórias. E não estarão sozinhas: familiares, convidados, apoiadores e parceiros estarão presentes para aplaudir não apenas a beleza, mas a coragem e o crescimento de cada uma.
Quando a inclusão dança de mãos dadas com a esperança
O Debut Solidário é também um espelho da força feminina que move Porto Alegre. O Movimento de Mulheres Marlene Martini Carneiro, que atua há anos em prol da equidade e da valorização da mulher, encontrou na parceria com a Associação Leopoldina Juvenil uma forma de ampliar seu alcance e tocar vidas com sensibilidade e impacto.
A Prefeitura, por meio do Gabinete da Primeira-Dama, reforça o compromisso com políticas públicas que promovem inclusão e cultura. O apoio institucional garante que o projeto não seja apenas uma ação pontual, mas parte de uma rede que acredita no poder da educação emocional, da convivência e da celebração como ferramentas de transformação social.
Cada jovem que debutará no dia 06 carrega consigo uma história única — marcada por desafios, conquistas e sonhos. Ao cruzarem o salão, elas não estarão apenas dançando: estarão afirmando que pertencem, que têm voz, que merecem ocupar espaços de destaque. E para Porto Alegre, essa noite será um lembrete de que a beleza mais profunda não está nos brilhos das roupas, mas na luz que se acende quando alguém é visto, acolhido e celebrado. (Gisele Flores)