Quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Banca da Secretaria da Cultura de Porto Alegre na Feira do Livro terá exposição sobre lendas urbanas da cidade

Enquanto prossegue a montagem da infraestrutura da 71ª Feira do Livro de Porto Alegre (31 de outubro a 16 de novembro) na Praça da Alfândega (Centro Histórico), a prefeitura aproveita para divulgar sua programação para o evento. Dentre os destaques anunciados está o tradicional estande da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), que neste ano terá uma exposição sobre lendas urbanas da capital gaúcha.

O conteúdo tem a assinatura do Museu Joaquim Felizardo, que preparou para a banca – com 20 metros-quadrados e posicionada junto à Praça de Autógrafos – painéis com histórias que integram o imaginário da cidade há várias gerações, tais como os célebres “Crimes da Rua do Arvoredo” e “As Lágrimas de Obirici”.

“Quando a mostra foi apresentada no Museu [localizado na rua João Alfredo, bairro Cidade Baixa], despertou muita curiosidade nos visitantes, principalmente no que se refere ao público juvenil”, ressalta a SMC, pasta à qual a instituição é vinculada. A venda de publicações editadas pela prefeitura é outro tradicional atrativo do espaço.

Relevância

Com um total de 70 estandes de livreiros (incluindo os que atuam no segmento infanto-juvenil) e entidades direta ou indiretamente ligadas ao segmento, esta edição tem como slogan “Beba desta Fonte”. Já a cronista e escritora Martha Medeiros foi escolhida patrona.

A agenda prevê diversos eventos culturais, todos com entrada franca, além de uma intensa programação paralela. Na lista estão palestras, oficinas, contação de histórias e um dos momentos mais aguardados por autores, livreiros e leitores: as sessões de autógrafos. Outro atrativo costumeiro são os balaios de publicações com descontos no preço.

A Feira é organizada pela Câmara Riograndense do Livro (CRL) em parceria com o segmento livreiro e empresas do setor, além do apoio de órgãos públicos e entidades culturais. Os detalhes podem ser conferidos no site feiradolivro-poa.com.br e também nas redes sociais.

Na avaliação da titular da Secretaria Municipal de Cultura, Liliana Cardoso, o evento é uma referência nacional, além de representar um instrumento de incentivo à transformação: “O lema reforça a importância do aprendizado e do conhecimento, que impulsionam o mundo”.

Oficinas

Escritores e críticos reconhecidos, como Valesca de Assis, Natália Borges Polesso, Sergius Gonzaga, Cláudia Tajes e Lu Thomé estão entre os oficineiros escalados para atividades voltadas a diferentes perfis de público, desde o leitor iniciante ao autor experiente.

As propostas são diversas: criação de narrativas a partir de notícias, projeção de futuros possíveis, análise de grandes obras, exercícios de escrita criativa e terapêutica, técnicas de leitura ativa, além de reflexões sobre identidade, gênero, poesia, memória e adaptação literária para outras linguagens.

Dentre os nomes de destaque constam Valesca de Assis, que abrirá a série no dia 1º de novembro com “A notícia do jornal ao texto literário”, mostrando como transformar fatos em narrativas ficcionais. Natália Borges Polesso, no dia 2, convidará o público a refletir e imaginar futuros possíveis.

O icônico professor e especialista Sergius Gonzaga (atual titular da Coordenação do Livro e Literatura da SMC), por sua vez, conduzirá duas oficinas sobre grandes autores contemporâneos: Rubem Fonseca (“Agosto”) e Marguerite Duras (“O Amante”).

No dia 7, a jornalista e escritora Cláudia Tajes será a atração de atividade como foco na autoficção “Minha vida daria um post”. E Lu Thomé, no dia 9, promete aliar escrita criativa e terapêutica para desbloquear processos narrativos.

(Marcello Campos)

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