Terça-feira, 27 de maio de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 13 de dezembro de 2021
A revista norte-americana “Time” escolheu Elon Musk como personalidade do ano 2021, informou a publicação nesta segunda-feira (13). O bilionário de 50 anos, CEO da fabricante de carros elétricos Tesla e fundador da empresa de exploração espacial SpaceX, foi reconhecido por suas empreitadas.
“O ‘Personalidade do Ano’ reconhece a influência, e poucas pessoas foram mais influentes que Elon Musk na vida na Terra, e potencialmente fora dela também”, disse o editor-chefe da publicação, Edward Felsenthal.
Em 2021, Musk superou Jeff Bezos e se tornou a pessoa mais rica do mundo com um patrimônio de mais de 188 bilhões de dólares (o equivalente a 1 trilhão de reais).
Biden e Greta ganharam o mesmo reconhecimento
No ano passado, o reconhecimento foi dado ao então presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua vice Kamala Harris, seguindo uma tradição da revista em reconhecer futuros mandatários norte-americanos.
Já na edição de 2019, a ativista sueca Greta Thunberg, com então 16 anos, foi a mais jovem personalidade do ano a ganhar a capa da revista.
Enquete online
Na semana passada, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi eleito “Personalidade do Ano 2021” em uma enquete online da revista norte-americana “Time”, informou a publicação. O reconhecimento não tem relação com o anúncio desta segunda.
Chamado de “líder controverso” pela revista, Bolsonaro recebeu quase um quarto dos 9 milhões de votos dados pela internet. A publicação disse ainda que a escolha dos leitores identifica a pessoa ou grupo mais influente do ano, “para o bem ou para o mal”.
A revista também cita críticas de políticos, da Justiça e de especialistas da área de saúde à gestão da crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19 e a seu ceticismo sobre as vacinas.
“Recentemente, Bolsonaro esteve na mira da Suprema Corte brasileira que ordenou uma investigação sobre comentários falsos alegando ligação entre a vacina contra a Covid e a Aids”, escreveu a “Time”.
A publicação ressaltou que o político deve concorrer à reeleição em 2022, mas que vem enfrentando uma “crescente rejeição” por conta do direcionamento dado a sua política econômica.