Sexta-feira, 04 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 30 de dezembro de 2023
Os mercados nos Estados Unidos registraram fortes ganhos no ano, em meio a percepção de que o início do ciclo de cortes de juros está mais próximo e com o avanço firme de papéis do setor de tecnologia.
O desempenho surpreendeu as previsões mais pessimistas do começo de 2023, com a expectativa de que o país pudesse entrar em recessão, mesmo que branda, e com o colapso de alguns bancos regionais no primeiro trimestre.
O movimento positivo também foi visto na Europa, mas com menor magnitude. Já na Ásia, o destaque negativo ficou por conta dos índices acionários chineses diante da retomada econômica mais fraca do país, com receios sobre o cenário do setor imobiliário à frente.
No ano, os índices Dow Jones, S&P e Nasdaq acumularam altas de 13,70%, 24,23% e 43,42%, respectivamente. Nas últimas semanas, as bolsas do país vinham renovando recordes. O S&P garantiu a nona semana consecutiva de ganhos, na mais longa sequência positiva desde janeiro de 2004.
Os investidores projetam que o BC poderá iniciar a redução de juros no primeiro trimestre de 2024. O movimento contribuiu para a baixa dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, os Treasuries. Quando essas taxas caem, a tendência é que ativos de maior risco, como as ações, sejam beneficiados.
Na Nasdaq, o desempenho fraco em 2022 e o otimismo dos investidores com os projetos de inteligência artificial impulsionou os papéis de empresas como Apple, Microsoft, Nvidia, Alphabet, Amazon, Meta Platforms e Tesla.