Sexta-feira, 18 de julho de 2025

Bolsonaro confirma pré-candidatura de Michelle ao Senado pelo Distrito Federal

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP) confirmou nessa quinta-feira (17) a pré-candidatura de Michelle Bolsonaro (PL-DF) para o Senado, pelo Distrito Federal, durante uma coletiva de imprensa com jornalistas no Congresso Nacional. Também confirmou seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), como possível pré-candidato ao Senado por Santa Catarina.

Bolsonaro, durante a coletiva, também conversou sobre as estratégias eleitorais e a anistia para os manifestantes do 8 de Janeiro. Ele confirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome atualmente alinhado para a disputa de uma vaga no Senado pelo Distrito Federal.

O ex-presidente destacou o “interesse enorme” do Partido Liberal nas eleições para o Senado, com o objetivo de “equilibrar os poderes” no País. Para o Rio de Janeiro, a decisão sobre os candidatos a governador, vice e senado será adiada para o próximo ano, buscando manter a unidade do grupo e consultar outros partidos.

Flávio Bolsonaro (PL-RJ) buscará a reeleição para o Senado. Há também a possibilidade de Carlos Bolsonaro (PL-RJ), vereador no Rio, se mudar para Santa Catarina para disputar uma vaga no Senado, já que pesquisas, informou Bolsonaro, o colocam em primeiro lugar no Estado.

Além deles, nomes como Bruno Scheidt em Rondônia, Gilson Machado em Pernambuco e Capitão Alberto no Amazonas são considerados potenciais candidatos pelo PL ao Senado.

 

O ex-presidente afirmou que, se estivesse no Brasil no dia 8 de Janeiro de 2023, teria sido “buscado em casa como troféu”. Ele, que estava fora do País na data das manifestações, defendeu a anistia para os condenados pelos atos extremistas.

Ele expressou a convicção de que, se a anistia fosse pautada, seria aprovada. Bolsonaro criticou o que considera “injustiças”, mencionando “inocentes” e “pessoas idosas” presas. Ele também apontou que a Abin enviou mais de trinta alertas de manifestações violentas ao GSI, então liderado pelo General G. Dias, que, segundo ele, “sumiu”. Bolsonaro negou qualquer envolvimento em tentativa de golpe e se considera inocente das acusações que o tornaram inelegível.

Ele também comentou a situação do filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O ex-presidente defendeu a permanência de Eduardo nos Estados Unidos, alegando que ele é “mais útil lá do que aqui”.

Segundo ele, caso o deputado licenciado retorne ao Brasil, ele “vai ser preso no aeroporto”. Eduardo se afastou da Câmara por 120 dias, prazo que se encerraria em 20 de julho, e a partir dessa data, para manter o mandato, ele não poderia faltar a mais de 1/3 das sessões.

Um inquérito foi aberto contra Eduardo em 26 de maio, a pedido da PGR, para investigar sua atuação nos EUA contra autoridades brasileiras. O inquérito foi prorrogado por 60 dias em 8 de julho. (Com informações da Gazeta do Povo)

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