Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Bolsonaro tem alta do hospital; médicos identificam câncer de pele

O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta médica nessa quarta-feira (17). Ele havia sido admitido no Hospital DF Star, em Brasília, na tarde de terça-feira (16), em razão de um quadro de vômitos, tontura, queda de pressão arterial e pré-síncope.

Em nota à imprensa, o hospital informou que Bolsonaro apresentou melhora dos sintomas e da função renal após passar por hidratação e por tratamento medicamentoso por via endovenosa.

Ainda segundo o documento, o laudo das lesões cutâneas apresentadas por Bolsonaro e removidas por meio de cirurgia no último domingo (14) mostrou a presença de carcinoma de células escamosas in situ em duas delas, “com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica”.

O carcinoma de células escamosas in situ, também conhecido como doença de Bowen, é uma forma inicial de câncer de pele identificado em células superficiais (camada mais externa da pele) e com formato não invasivo, o que significa que não pode se espalhar para outras partes do corpo.

A equipe que assina o comunicado é composta pelo chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, pelo cardiologista Leandro Echenique, além dos diretores da unidade de saúde privada, Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges.

“Duas (das lesões retiradas) vieram positivas de um tipo de tumor que é o carcinoma de células escamosas, que não é o mais bonzinho e nem o mais agressivo, é um intermediário. Ainda assim, é um tipo de câncer de pele que pode ter consequências mais sérias”, afirmou Birolini.

As lesões cancerígenas estavam no tórax e em um dos braços de Bolsonaro. A retirada já é considerada cura, segundo Birolini. Bolsonaro está com curativos e levou pontos, que devem ser retirados em duas semanas, período em que deverá ser reavaliado pelos médicos.

Prisão domiciliar

Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida cautelar foi definida no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, e o próprio Bolsonaro são investigados por atuarem junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo, entre elas, o cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky. (Com informações da Agência Brasil)

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