Terça-feira, 30 de dezembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 29 de dezembro de 2025
A OnlyGuides, associada ao OnlyFans, lançou uma análise país-a-país e cidade-a-cidade com os valores que cada local gasta anualmente com a plataforma de conteúdo adulto. De acordo com a pesquisa, o site teve uma receita de quase R$ 40 bilhões em 2025, um aumento de 9% em relação a 2024.
No Top 20 de países que mais gastaram, o Brasil figura na 9ª posição, com um gasto aproximado de quase US$ 200 milhões (mais de R$ 1 bilhão), ficando na frente de países como Espanha, Índia e Holanda.
Já no Ranking regional da América do Sul e Norte, a cidade de São Paulo ficou na 19ª posição, à frente de Orlando. No ranking global, foi a 33ª posição, acima de Barcelona, Zurique e Berlim.
Os paulistas aumentaram seus gastos, em relação ao ano anterior, em 3%, chegando aos US$ 17,5 milhões (quase R$ 100 milhões): mais que países como China, Venezuela e Uruguai.
Segundo os dados, o Vaticano gastou quase U$ 2 mil dólares, aumento de 7% em relação a 2024. O país do Papa ficou na frente de só outra nação, Tuvalu, que ficou em 188º.
Já se a cidade de Nova York (EUA) fosse um país, ela ficaria na 14ª posição no ranking mundial, tomando o lugar da Finlândia. Com um gasto total de US$ 87 milhões (R$ 480 milhões), a Big Apple gastou mais que países como Suíça, Austria e Holanda.
O sexólogo Vitor Mello explica que o consumo de pornografia é considerado saudável quando a pessoa consome sem que isso interfira no desejo. Ou seja, sem gerar culpa, vergonha, conflitos morais ou problemas emocionais. Um exemplo é quando não atrapalha suas atividades, relacionamentos ou momentos de lazer. “Em resumo, o consumo é saudável quando não causa desconforto, sofrimento emocional ou algum tipo de disfunção sexual.”
“Há muitos produtores de conteúdo adulto que passam o dia todo em contato com esse tipo de material; para eles, isso é um trabalho e, portanto, não gera prejuízo emocional. Agora, se a pessoa consome e começa a se comparar, sentir insatisfação nas relações ou deixar de se satisfazer sexualmente, aí sim o consumo se torna um problema”, destaca.
Ou seja, para o expert, o consumo deixa de ser saudável quando se torna compulsivo. “Existem artigos que falam sobre vício em conteúdo pornográfico, e nesse momento a pessoa perde o controle, vive conflitos internos e morais, e passa a ter prejuízos nos estudos, no trabalho, na vida social e mental.” Com informações dos portais Extra e Metrópoles.