Quinta-feira, 13 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 13 de novembro de 2025
O governo do Rio Grande do Sul firmou, nessa quarta-feira (12), um protocolo de intenções com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para fortalecer a capacidade dos municípios gaúchos de planejar e executar projetos de adaptação climática e resiliência urbana.
O protocolo foi assinado em Belém (PA), dentro da programação da 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). A assinatura contou com a presença do governador Eduardo Leite, da secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, e do diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto.
A iniciativa, conduzida pela Assessoria do Clima da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), é resultado do Roadmap Climático, uma das estratégias do Proclima2050, que mapeou vulnerabilidades, demandas e prioridades climáticas dos municípios gaúchos.
“Essa parceria com o BRDE é fundamental para que os municípios possam estruturar bons projetos de adaptação climática. Não se trata apenas de viabilizar recursos, mas de oferecer suporte técnico qualificado – com o banco e a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura atuando juntos para orientar, capacitar e apoiar as prefeituras na elaboração de planos consistentes, capazes de preparar o Estado para enfrentar e superar os desafios impostos pelas mudanças do clima”, afirmou o governador.
Com a parceria, o BRDE atuará na estruturação financeira e na identificação de fontes de financiamento, inclusive internacionais, garantindo que os municípios tenham condições efetivas de executar obras e ações de resiliência. Na primeira etapa, irá contemplar cinco projetos-piloto. A ação será potencializada pela cooperação técnica entre o banco e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).
“O BRDE tem atuado como ponte entre o financiamento internacional e as necessidades reais dos municípios. Essa cooperação com a Sema e com a AFD permite transformar diagnósticos e planos em projetos executáveis, especialmente nas áreas de adaptação climática e soluções baseadas na natureza. Nosso papel é garantir que os recursos cheguem na ponta, para que a reconstrução e a resiliência se tornem realidade nas comunidades gaúchas”, destacou Busatto.