Domingo, 28 de setembro de 2025

Brumadinho: corpo é encontrado após 2 anos e 8 meses

Mais um corpo foi encontrado na área de buscas da tragédia de Brumadinho na manhã de sábado (2). A informação foi confirmada pelo major Ivan Neto, que comanda a operação neste fim de semana.

A barragem da mina do Córrego do Feijão, da Vale, rompeu-se no dia 25 de janeiro de 2019. Em 2 anos e oito meses de buscas, 261 vítimas foram identificadas, mas nove seguem desaparecidas.

Segundo o major, o corpo encontrado neste sábado está com a estrutura óssea bastante preservada. Mas somente a perícia da Polícia Civil vai poder determinar se trata-se de uma das nove vítimas desaparecidas da tragédia da Vale. Por volta das 13h, os peritos estavam a caminho da área de buscas.

A localização foi feita por volta das 11h, próximo ao local onde os militares encontraram o corpo de Juliana Creizimar de Resende Silva, última vítima identificada, no fim de agosto.

O major disse que a equipe espera que esta nova localização possa trazer alento a parentes dos desaparecidos, que são chamados de “joias”.

“A nossa equipe ficou extremamente satisfeita. Para nós é uma honra poder fazer parte do encontro porque temos esperança de trazer alívio para uma família”, disse.

As seguintes vítimas ainda não foram identificadas:

– Angelita Cristiane Freitas de Assis,

– Cristiane Antunes Campos,

– Lecilda de Oliveira,

– Luis Felipe Alves,

– Maria de Lurdes da Costa Bueno,

– Nathalia de Oliveira Porto Araujo,

– Olimpio Gomes Pinto,

– Tiago Tadeu Mendes da Silva,

– Uberlandio Antonio da Silva.

Última vítima identificada

A última vítima identificada foi localizada no fim de agosto na região do Remanso 1, do lado direito, próximo à comunidade de Córrego do Feijão.

Juliana Resende, que era analista operacional da Vale, tinha 33 anos. Ela era casada com Dennis Silva, que também perdeu a vida no rompimento da barragem.

O corpo de Juliana foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros após 942 dias de buscas. Ela e o marido deixaram filhos gêmeos, que tinham apenas 10 meses na época do desastre e hoje vivem sob os cuidados dos avós e da tia.

A família de Juliana representa a luta incansável dos parentes das vítimas para que os corpos de todas as 270 pessoas que perderam a vida na tragédia sejam localizados.

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