Domingo, 06 de julho de 2025

Câmara deve manter ofensiva contra Lula e Haddad

A movimentação da Câmara que culminou na queda do IOF não é a única dor de cabeça que deputados preparam para Lula e Fernando Haddad (Fazenda). O presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), acenou a parlamentares do PL que vai pautar para este semestre a proposta da anistia, projeto que foi condição da oposição para apoiar o paraibano ao comando da Casa. A dobradinha que o Planalto mantém com o Supremo Tribunal Federal (STF) também entrou na mira.

Pela metade
No caso da anistia, o projeto deve ser “meio termo”, mirando apenas quem estava na baderna, sem incluir os apontados como mentores.

Dá cá primeiro
Outra surpresa deve vir da LDO de 2026: o relator Gervásio Maia (PSB-PB) quer impor o pagamento das emendas antes das eleições.

Governo descumpriu
Havia um acordo com um calendário para pagamento de emendas este ano, mas o Psol meteu o STF no meio e Flávio Dino melou tudo.

Ação e reação
A sintonia entre Planalto e STF irritou o Congresso e motivou cancelamento da agenda de Motta, Davi Alcolumbre e Dino dias atrás.

Invasão do Itaú em SP parece jogo de comadres
A invasão de extremistas de esquerda ao Itaú, na Faria Lima, é como se não tivesse existido. Nem rendeu prisão dos bandidos. Não houve “intercorrências”, diz a Secretaria de Segurança, condescendente. O Itaú é uma casa lulista, até pelos lucros fabulosos com PT no poder. Os herdeiros são grandes apoiadores do petista. Casos de João Moreira Salles, que bajulou Lula em um documentário, e Walter Moreira Salles, que atribuiu seu filme “Ainda Estou Aqui” à recente eleição de Lula.

Contribuição direta
Beatriz Bracher, irmã de integrante do Conselho Administrativo do Itaú, foi a segunda maior doadora individual de Lula no 2º turno, em 2022.

Militância
Neca Setúbal, herdeira do Itaú, fez evento pró-Lula com granfinos paulistas, incluindo Teresa Bracher, mulher do ex-presidente do Itaú.

Relações
Antes mesmo de vencer a eleição em 2022, Pedro Moreira Salles, copresidente do Itaú, jantou com Lula em São Paulo.

Muita calma nesta hora
Relator da proposta que amplia a isenção do imposto de renda, o deputado Arthur Lira (PP-AL) botou a bola no chão. Não quer contaminação da crise do IOF, criada pelo decreto abusivo de Lula.

CPMI da gatunagem
Mais dois nomes foram oficialmente indicados para compor a CPMI que vai apurar a roubalheira do INSS: a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), e o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Coisa de hater
O Lula misógino voltou a aprontar contra mulheres. Desta vez o alvo foi a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, qualificada pelo petista como “mulher frágil” e que sua competência é uma “surpresa”.

São João bombou
Foi um sucesso o São João de Pernambuco, que atraiu 1.6 milhão de visitantes, número 15,8% maior do que o ano passado. A receita turística também bombou e injetou R$1,2 bilhão na economia.

Esticadinha de Paes
Eduardo Paes (PSD) deu um jeito de esticar o fim de semana e decretou feriado na segunda-feira (7). O motivo que o prefeito deu para justificar a folga foi o esvaziado encontro dos Brics na cidade.

Espera sentado
Aliados de Hugo Motta (Rep-PB) garantem que Fernando Haddad (Fazenda) pode esperar sentado a ligação do deputado. Com Haddad se achando, Motta, chefe de Poder, pretende tratar direto com Lula.

Caiu fora
Pesou para a saída de Fabiano Silva dos Santos da presidência dos Correios o abandono do PT, sem jeito de defender o membro do “Prerrô” no comando da combalida estatal, com déficit bilionário.

Só sucesso
Parceria entre BRB e Serasa Experian reduziu de 2 horas para 15 minutos o tempo para abrir conta no banco. A melhora no sistema antifraudes evitou perdas operacionais estimadas em R$50 milhões.

Pensando bem…
…ao menos deveriam eliminar também os 594 salários.

Poder sem pudor

O bicho que deu

Jornalista de economia esperava o presidente do Banco Econômico, Ângelo Calmon de Sá, atrasado para a entrevista, em Salvador. Nas publicações do banco sobre a mesa, vê o logotipo sem acento circunflexo. A sílaba tônica no “mi” gerava um “Economico”. Terminada a entrevista, não resistiu: “O senhor não acha que não fica bem? Afinal, ‘mico’ não é coisa agradável em bancos.” Calmon de Sá explicou rindo que, por ser banco centenário, seria grafia antiga. E garantiu, com serenidade baiana: “Não se preocupe. Neste banco nunca vai haver ‘mico’.” Anrã.

Cláudio Humberto

@diariodopoder

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