Por Redação do Jornal O Sul | 28 de setembro de 2025
O pastor Silas Malafaia e a ex‑primeira‑dama Michelle Bolsonaro convocam nova manifestação, ‘Caminhada pela Anistia‘, para quinta‑feira, 7 de outubro, às 16h, em Brasília, com saída em frente à Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, os organizadores pedem apoio às famílias de pessoas que se consideram injustiçadas e afirmam que a mobilização ocorre na reta final de uma possível votação de anistia na Câmara dos Deputados.
Segundo a convocação, a Caminhada pela Anistia em Brasília busca reunir apoiadores “na reta final” antes de a proposta de anistia ser apreciada pelos deputados.
Convite para a Caminhada pela Anistia reuniu apoiadores de Bolsonaro
O vídeo de convocação reuniu aliados de Bolsonaro — entre eles Silas Malafaia, Michelle Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), os deputados Gustavo Gayer (PL-GO), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES) — para a “Caminhada pela Anistia”.
Nas mensagens, Malafaia afirma: “Os artistas são as famílias das pessoas injustiçadas.” O chamado repete que “é a reta final; a anistia vai ser votada na Câmara” e que “os deputados precisam ver a nossa força.”
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também aparecem na chamada, que enfatiza: “Os deputados precisam ver a nossa força”.
Entre os parlamentares, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) diz que “as famílias dos prisioneiros políticos… estarão nessa caminhada”. Já o senador Magno Malta (PL-ES) declara: “Pelos presos políticos e pelos exilados… vamos caminhar pela Anistia já”.
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) define o ato como “caminhada da família, pela justiça. Pela anistia, ampla, geral e restrita”.
A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirma que: “Não podemos aceitar outra coisa que não seja a anistia. A anistia é um esquecimento”.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) finaliza o vídeo, tentando sensibilizar apoiadores a participar da manifestação: “Para quem até agora não se civilizou sentindo no coração a dor do que eles estão passando”.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que é necessário “mais tempo” para discutir o projeto antes de levá-lo ao plenário.
“Não tenho uma temperatura precisa de como tem sido a conversa do relator, até porque ele não conversou ainda com todos os partidos, e eu não conversei com os líderes após a sua passagem de conversa com os deputados de cada bancada, de cada partido. Então eu preciso de um pouco mais de tempo para poder entender qual é o sentimento da casa e decidir sobre pautar ou não o projeto que está sendo relatado pelo deputado Paulinho da Força”, disse Motta. Com informações dos portais ND Mais e Metrópoles.
