Quarta-feira, 06 de agosto de 2025

Carlos Bolsonaro passa mal e vai a hospital após saber de prisão do pai

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) passou mal ao saber que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve a prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados, ele foi encaminhado à noite para o atendimento médico em uma unidade hospitalar na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. No local, ele foi medicado e liberado em seguida.

Procurada, a equipe do vereador informou na manhã de  terça-feira que ele não está internado, mas não repassou detalhes sobre o estado de saúde dele nem sobre os sintomas que o levaram a buscar atendimento médico.

Na segunda, Carlos foi o único dos filhos parlamentares do ex-presidente a não se pronunciar após a determinação de prisão domiciliar do pai por descumprimento de medidas cautelares. O senador Flávio Bolsonaro (PL‑RJ) criticou a decisão e cobrou uma postura do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

— Meu presidente Davi Alcolumbre, o que o senhor vai fazer em relação a isso? Eu sou um senador da República e quero proteção na minha Casa — afirmou o senador.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por sua vez, atacou Moraes, por meio de nota publicada nas redes sociais. Jair Renan (PL-SC) compartilhou post do irmão. No texto, o parlamentar afirma que recebeu “com tristeza, como filho, mas sem surpresa” a notícia. Eduardo ainda chamou o ministro do STF de “psicopata descontrolado que jamais hesitaria em dobrar a aposta”.

Prisão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por “reiterado descumprimento de medidas cautelares”. Moraes afirmou que o ex-mandatário “ignorou e desrespeitou” a Corte e justificou a medida com base na participação de Bolsonaro por telefone na manifestação contra o STF e a favor da anistia que reuniu apoiadores em Copacabana, na Zona Sul do Rio, no domingo.

“Agindo ilicitamente, o réu Jair Messias Bolsonaro se dirigiu aos manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio de Janeiro, produzindo dolosa e conscientemente material pré-fabricado para seus partidários continuarem a tentar coagir o Supremo Tribunal Federal e obstruir a Justiça, tanto que, o telefonema com o seu filho, Flávio Nantes Bolsonaro, foi publicado na plataforma Instagram”, escreveu Moraes, complementando: “A participação dissimulada de Jair Messias Bolsonaro, preparando material pré-fabricado para divulgação nas manifestações e redes sociais, demonstrou claramente que manteve a conduta ilícita de tentar coagir o Supremo Tribunal Federal e obstruir a Justiça, em flagrante desrespeito às medidas cautelares anteriormente impostas”. As informações são do portal O Globo.

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