Domingo, 18 de maio de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 17 de maio de 2025
Na estrada desde o início dos anos 1980, primeiro com a Blitz e depois em carreira solo, Fernanda Abreu segue esbanjando suingue e sangue bom. Sua agenda de shows inclui uma apresentação em Paris, na França, em junho, e outra, logo depois, em um festival de rock em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Aos 63 anos, a maior preocupação da cantora não é a vaidade, mas manter a energia da eterna Garota Carioca.
“A saúde não vem de graça e exige uma luta diária. Preciso fazer meus exercícios esteja a vida corrida ou não. Nunca fiz lifting e cheguei até aqui com zero de procedimentos estéticos. Nesse ponto tenho mais medo do que vaidade. Minha preocupação é a de não perder minha energia e quero mantê-la o máximo que puder. Acho que a época mais difícil da vida é a adolescência, quando temos mais conflitos e inseguranças. A gente envelhece e não tem jeito!”, disse Fernanda em entrevista ao jornalista Christovam de Chevalier, no site “Newmag”.
Fã de Anitta, que agora leva o funk para o mundo, Fernanda Abreu reconhece sua própria importância em tirar o ritmo da marginalidade:
“Hoje o funk está no mainstream, mas nem sempre foi assim. Já fui acusada de fazer apologia ao crime e ao narcotráfico, e o racismo estrutural contribuiu muito para esse pensamento. A música reflete um contexto social e cultural. Houve uma mudança importante: a sociedade viu que o morro não era um reduto do samba somente. Esse lugar existe, e o funk ganhou projeção de forma orgânica. Não é o funk que tem de mudar, mas a realidade daquelas pessoas”. As informações são do portal Extra.