Sábado, 18 de janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 18 de março de 2024
Um lote com 480 mil doses de vacina contra o vírus influenza, causador da gripe, chegou ao Rio Grande do Sul nessa segunda-feira (18). Os imunizantes foram enviados pelo Ministério da Saúde e serão distribuídos durante a semana às secretarias municipais da Saúde das 497 cidades gaúchas, encarregadas de aplicar o fármaco nos grupos prioritários.
A logística foi antecipada por causa do aumento no número de testes positivos e de mortes pela doença no Estado. Neste ano, a campanha oficial contra a gripe prevê a intensificação das ações entre 25 de março e 31 de maio. O período inclui o 13 de abril (sábado) como “Dia D da Vacinação”.
Após a separação das respectivas proporcionais, o lote será encaminhado a partir das próximas horas às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) pela Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos da Secretaria Estadual da Saúde (SES), sediada em Porto Alegre. O passo seguinte será o envio às prefeituras.
Os esforços para conter o avanço dos casos têm na vacinação um aliado decisivo contra a doença, que já custou as vidas de quatro gaúchos desde o início de janeiro. Em igual intervalo do ano passado, a estatística indicava um falecimento.
Vale lembrar que é igualmente fundamental o uso de máscara de proteção facial pelo indivíduo com sintomas gripais. Também recomenda-se, em casos de suspeita de contágio, a busca imediata de atendimento médico em posto de saúde para diagnóstico, orientação e tratamento.
Segmentos prioritários
A infecção respiratória pelo vírus influenza se manifesta em graus que variam do leve ao agudo. O objetivo da estratégia de imunização é reduzir complicações e internações de indivíduos de segmentos populacionais com maior risco de agravamento do quadro. O governo gaúcho estimativa esse contingente em mais de 4,9 milhões. A meta é vacinar 90% de cada grupo:
– Crianças entre 6 meses e 6 anos incompletos.
– Menores com comorbidades na faixa dos 6 meses aos 9 anos.
– Indígenas.
– Trabalhadores da área da saúde (incluindo serviços como vigia).
– Gestantes e puérperas.
– Professores de todos os níveis de ensino.
– Idosos (60 anos em diante).
– Pessoas em situação de rua.
– Agentes de forças de segurança e salvamento.
– Integrantes das Forças Armadas.
– Indivíduos com doença crônica não transmissível ou outra condição clínica especial.
– Caminhoneiros, trabalhadores portuários e do transporte coletivo em rodovias.
(Marcello Campos)