Terça-feira, 25 de novembro de 2025

Cinco anos sem Maradona: saiba como está o julgamento dos médicos acusados de negligência

No dia 25 de novembro de 2020, o futebol perdeu Diego Armando Maradona, um dos maiores jogadores da história. Cinco anos depois, a ausência do craque ainda é sentida nos gramados e nas arquibancadas, mas também fora deles, em meio a homenagens discretas e disputas que parecem não ter fim. O julgamento relacionado à morte do craque está parado. A última sentença foi anulada e uma nova audiência está marcada para março de 2026.

Já a herança e os direitos de imagem continuam a gerar conflitos entre familiares e ex-assessores. O memorial oficial em sua homenagem, prometido em Buenos Aires, permanece apenas no papel observador. Maradona, aos 60 anos, morreu em Tigre, na zona metropolitana de Buenos Aires, após uma parada cardiorrespiratória. Em processo de recuperação de uma cirurgia no cérebro, ele sofreu um mal súbito no fim da manhã daquele dia e não resistiu.

A Justiça da Argentina decidiu, em abril de 2023, levar os profissionais a julgamento. Em documento, a Câmara de Apelações e Garantias de San Isidro afirma que o grupo “incorreu em ações e omissões defeituosas, determinantes para o resultado da morte ora imputada”. Um relatório de uma junta médica havia indicado que o ídolo argentino foi “abandonado à própria sorte”, com “tratamento inadequado, deficiente e imprudente”.

Oito profissionais da saúde são réus no caso da morte de Maradona: o neurocirurgião Leopoldo Luque; a psiquiatra Agustina Cosachov; o psicólogo Carlos Díaz; a médica que coordenava os cuidados domiciliares, Nancy Forlini; o coordenador de enfermagem Mariano Perroni; o enfermeiro Ricardo Omar Almirón; a enfermeira Dahiana Gisela Madrid; e o médico clínico Pedro Di Spagna. Os acusados podem pegar de oito a 25 anos de prisão.

Maradona, que encantou o mundo com sua genialidade na Copa de 1986, quando protagonizou o famoso gol da “La mano de Dios” e o antológico “Gol do Século” contra a Inglaterra, deixou um legado esportivo incontestável. Ídolo do Napoli, do Boca Juniors, do Barcelona e da seleção argentina, o camisa 10 se tornou símbolo de paixão e irreverência, capaz de transformar cada jogo em espetáculo.

Apesar das disputas, o mundo do futebol não esquece Maradona. Clubes, torcedores e ex-companheiros mantêm viva sua memória em tributos, murais e cantos de arquibancada. Em Nápoles, cidade que o adotou como filho, o estádio San Paolo foi rebatizado como Estádio Diego Armando Maradona, eternizando o craque no coração dos napolitanos.

Maradona teve sua carreira marcada pela genialidade em campo e pelas polêmicas fora dele. O camisa 10 defendeu a seleção em 91 jogos, atuando em quatro Copas do Mundo: 1982, 1986, 1990 e 1994.

 

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