Sábado, 04 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 6 de agosto de 2025
Era desejo de Preta Gil que suas cinzas fossem distribuídas entre os seus familiares e amigos íntimos. Parte delas foi colocada em pequenos recipientes e, conforme apuração do jornal O Globo, seguirá por diferentes destinos nas mãos dos escolhidos. Uma porção ficará no Columbário do Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, em uma homenagem permanente – um busto realista da artista, que morreu no mês passado, aos 50 anos, após um longo tratamento contra um câncer – que poderá ser visitada pelo público.
Entre os destinos das cinzas, parte será espalhada em casa e no cais que ela tanto gostava de frequentar na Bahia, um local de grande significado afetivo – isso de acordo com a vontade dos próprios destinatários. Outra porção será transformada em diamante, como forma de eternizar a memória da cantora. Não se sabe, até o momento, quem foram as pessoas que receberam o material.
Preta Gil morreu no último dia 20 de julho, aos 50 anos, em consequência de um câncer colorretal diagnosticado em 2023. O velório aconteceu no dia 25 de julho no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e foi aberto ao público. A cantora estava nos Estados Unidos, onde foi buscar tratamento para a doença.
Francisco Gil, único filho de Preta Gil, também homenageou a mãe com uma mensagem carinhosa nas redes sociais. Ele é fruto do relacionamento da cantora e empresária com o ator Otávio Muller e pai de Sol de Maria, neta que estava sempre com Preta.
Em sua mensagem, Francisco, que esteve perto da mãe durante todo o tratamento, afirmou que o motor da vida de Preta foi amar. “Você foi implacável amando”, disse ele. Francisco disse também que a mãe o ensinou que o amor não se limita e que ela será sempre amada: “Que privilégio ter vindo pra esse mundo de dentro de você.”
O filho de Preta afirmou em seu texto que sentiu medo, mas encarou a doença com a mãe. E revelou o que Gilberto Gil disse após a morte da filha: “Como disse seu pai pra mim depois de você partir: ‘Que agora venham os 50 bilhões de anos…’”.