Sábado, 11 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 11 de outubro de 2025
Mesmo vivendo longe da realeza e há tempos no centro de tensões familiares, o príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle, parecem dispostos a reescrever sua própria história com a monarquia britânica.
O casal, que na quinta-feira (9) à noite foi homenageado como “Humanitários do Ano” em Nova York, durante um evento do projeto Healthy Minds — voltado à ampliação do acesso a serviços de saúde mental nos Estados Unidos —, tem se movimentado discretamente em torno de uma possível reconciliação com o rei Charles III.
De acordo com fontes próximas ao casal ouvidas pelo Page Six, Meghan, que sempre foi franca sobre os atritos com os parentes do marido, vem incentivando Harry a retomar o diálogo com o pai, diagnosticado com câncer.
“Eles sabem o quanto ainda dependem do vínculo com a família real”, disse uma pessoa próxima. “Meghan entende isso e quer que Harry encontre um caminho de paz pessoal”, acrescentou.
Na cerimônia em Nova York, os dois surgiram de mãos dadas, com looks coordenados da Armani. O gesto, simbólico, parecia ecoar a tentativa de sintonia que também se reflete na esfera familiar. Harry, de 41 anos, estaria em conversas iniciais sobre uma viagem ao Reino Unido com Meghan e os filhos, Archie, de 6 anos, e Lilibet, de 4 anos.
A principal barreira, no entanto, continua sendo a segurança, segundo o Page Six. Desde que deixou de ser membro ativo da realeza, Harry perdeu o direito à proteção custeada por fundos públicos. Em maio, o príncipe perdeu um recurso judicial contra o governo britânico, alegando “tratamento injusto e discriminatório”.
Ainda assim, o duque de Sussex fez questão de visitar o pai recentemente, em Londres, na Inglaterra, onde, segundo fontes, entregou uma foto dos filhos durante um chá privado em Clarence House. Ele teria saído aliviado ao ver Charles com boa aparência após quase dois anos sem contato presencial.
O reencontro, relatam pessoas próximas, trouxe leveza. Harry foi visto sorridente no evento beneficente e também em um fórum em Manhattan sobre saúde mental, parte das ações do Project Healthy Minds, no Dia Mundial da Saúde Mental.
“É nesses momentos que ele parece mais em paz. É o que ele considera sua verdadeira missão”, afirmou um colaborador antigo do príncipe.
Enquanto isso, Meghan mantém a agenda própria. Ela participa, na próxima terça-feira (14) do Fortune Most Powerful Women Summit, em Washington, e tem dedicado tempo à segunda temporada de seu programa na Netflix, “With Love, Meghan”, que, apesar da repercussão morna, deve ganhar um especial de fim de ano.
Mas a duquesa também voltou a gerar controvérsia. De acordo com o Page Six, críticos classificaram como “insensível” um vídeo que ela publicou com os pés apoiados no painel de um carro ao passar próximo ao túnel da Ponte de l’Alma, em Paris, o mesmo local onde a princesa Diana morreu, em 1997.
Meghan estava na cidade para acompanhar desfiles da Semana de Moda de Paris, incluindo a estreia do estilista Pierpaolo Piccioli na Balenciaga, e foi vista cumprimentando Anna Wintour com beijos no ar. (Com informações de O Globo)