Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 18 de setembro de 2025
O lançamento dos modelos iPhone 17 promete acirrar a guerra pelo marketing da duração da bateria entre os principais fabricantes de smartphones.
A disputa é uma resposta à necessidade de produzir modelos mais potentes e capazes de durar mais, dado o crescente consumo de energia impulsionado pela popularidade dos recursos de inteligência artificial (IA).
A Apple prometeu uma autonomia de até 37 horas de bateria para assistir vídeos com o iPhone 17 Pro Max, seu modelo mais caro. Na sequência, o iPhone 17 Pro entrega 31 horas, seguido de 30 e 27 horas do iPhone 17 e do iPhone Air, respectivamente.
Como base de comparação, a Samsung Electronics, principal rival da Apple, lançou em janeiro o Galaxy S25+ permite até 30 horas de vídeo, seguido do Galaxy S25, com até 29 horas. Está estabelecida a guerra pelo tempo de bateria. Com o consumo crescente de IA, a autonomia da bateria tende a ser um fator cada vez mais decisivo na experiência e na compra dos consumidores.
Conjunto de fatores
Segundo a Apple, o ganho de autonomia da bateria do novo iPhone responde a um conjunto de fatores combinados.
A nova geração de chips A19 Pro (presente no iPhone Air, 17 Pro e 17 Pro Max) e A19 (no iPhone 17) integra CPU (central de processamento), GPU (unidade de processamento gráfico, responsável pelas imagens e vídeos) e NPU (unidade de processamento neural, para tarefas de IA) de forma otimizada, distribuindo as tarefas entre seus núcleos e reduzindo o consumo de energia.
Outro fator está nos materiais utilizados na fabricação dos modelos. A estrutura em alumínio, presente nos modelos iPhone 17, Pro e Pro Max, ajuda na dissipação de calor, reduzindo o esforço energético do aparelho.
Já a proteção Ceramic Shield — um vidro desenvolvido em parceria com a Corning, reforçado com cristais de nanocerâmica — aumenta a resistência sem comprometer o peso e o espaço interno do aparelho.
Além disso, a Apple também redesenhou a parte traseira dos aparelhos. A nova disposição das câmeras nos modelos Pro, em módulos mais salientes, liberou espaço para componentes internos e para a instalação de baterias maiores.
Houve ainda alterações no processo de engenharia térmica, garantindo dissipação mais eficiente do calor. Assim, a companhia redesenhou a parte interna do iPhone e criou um novo sistema térmico que inclui um chassi contínuo de alumínio, responsável por espalhar o calor dentro do dispositivo. Há ainda um dissipador de calor de grafite, do tamanho do aparelho, que ajuda a transferir o calor para fora.
O sistema é complementado por uma câmara de vapor, selada no chassi de alumínio. Segundo a Apple, essa câmara funciona de forma semelhante a uma máquina a vapor, com uma área de evaporação e outra de condensação, permitindo que o calor se espalhe de forma uniforme, sem se concentrar em apenas uma parte do iPhone.
Outro detalhe técnico que contribui é a adoção exclusiva do eSIM em alguns modelos, que elimina a necessidade do espaço físico para o chip, liberando mais espaço interno para a bateria.
Além da maior autonomia, fabricantes como a Apple reforçam ainda a aposta na velocidade de carregamento. Os modelos iPhone 17, 17 Pro e 17 Pro Max chegam a 50% de carga em apenas 20 minutos com carregadores compatíveis. Já o iPhone Air leva cerca de 30 minutos para atingir a mesma marca.
(Com O Globo)