Quarta-feira, 14 de maio de 2025

Com três novas confirmações, sobe para 16 o número de mortes por dengue no RS este ano

Boletim epidemiológico divulgado nessa terça-feira (13) pela Secretaria Estadual da Saúde (SMS) ampliou de 13 para 16 o número de mortes por dengue no Rio Grande do Sul desde o início do ano. As três vítimas mais recentes têm em comum o fato de serem idosas e com comorbidades (dois dos principais grupos de risco da doença), além de terem falecido em abril – a confirmação da causa dependia de testes complementares.

A primeira é uma mulher de 73 anos, moradora de Viamão (Região Metropolitana de Porto Alegre), ao passo que a seguinte é um homem de 68, residente em Erechim (Norte gaúcho). Completa a estatística uma mulher de 64 anos, em Estrela (Vale do Taquari). Eles sucumbiram ao agravamento do quadro de saúde nos dias 11, 16 e 21 do mês passado, respectivamente.

Com seis desfechos fatais por dengue, Porto Alegre se mantém no topo da lista gaúcha em 2025. Viamão contabiliza três, Alvorada (também na Região Metropolitana da Capital) tem dois e Cachoeira do Sul (Vale do Jacuí) soma outros dois.

Já em número de testes positivos, o Rio Grande do Sul acumula mais de 17,5 mil casos conhecidos, dos quais 14,7 mil foram contraídos dentro do próprio Estado. Os dois municípios com maior número de ocorrências confirmadas são Porto Alegre (6.919) e Viamão (4.717) – o dado é das Secretarias Municipais da Saúde e pode apresentar divergências em relação ao painel do governo do Estado, à medida em que os números são atualizados.

Transmissão, sintomas e prevenção

A doença é causada por um vírus que tem como vetor a picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti (também responsável pelo zika e febre chikungunya). O inseto se prolifera áreas e recipientes com água parada, daí a importância de se eliminar tais focos, a fim de cortar o ciclo de vida do animal já na fase de larva.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual. Não menos importante é a instalação de tela protetora nas janelas, portas e ralos, sobretudo em pátios.

Se não tratada a tempo, a doença pode evoluir para quadros graves e com risco de morte, sobretudo em crianças, idosos e indivíduos com doenças pré-existentes. Indivíduos com febre acima de 38ºC, acompanhada de dores de cabeça e no corpo, devem procurar atendimento:

O Ministério da Saúde também considera como sinais de alerta a ocorrência de dor atrás dos olhos e nas articulações, náusea, vômito, diarreia, manchas avermelhadas na pele (com ou sem coceira) e mal-estar geral.

(Marcello Campos)

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