Quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Condenado por incêndio da Boate Kiss obtém autorização para saída temporária

Um dos quatro condenados pelo incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do RS, recebeu autorização para saída temporária da prisão. Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, poderá deixar o presídio durante o dia para trabalhar.

De acordo com a decisão judicial, Spohr será monitorado por tornozeleira eletrônica e deverá retornar à cadeia entre 20h e 6h. A medida segue o mesmo regime concedido a outros dois condenados pelo caso, os ex-integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, que já trabalham fora do Presídio de São Vicente do Sul.

As permissões ocorrem após o julgamento de 26 de agosto deste ano, quando o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul reduziu as penas dos quatro réus. Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, outro sócio da boate, tiveram as condenações fixadas em 12 anos de prisão, enquanto Marcelo dos Santos e Luciano Leão receberam penas de 11 anos.

Relembre o caso

Em 27 de janeiro de 2013, um incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, matou 242 pessoas e feriu outras 636. O acidente foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em 1961, em Niterói, que matou 503 pessoas.

Um artefato pirotécnico usado por um dos membros da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava naquela noite, teria dado início ao incêndio. A maioria das vítimas morreu por asfixia após inalar a fumaça tóxica gerada quando o fogo atingiu a espuma que revestia o teto do palco.

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