Quarta-feira, 01 de outubro de 2025

CPMI define nova prisão de sindicalista da Conafer

O relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), requereu a prisão preventiva do sindicalista Carlos Roberto Costa, controlador do empreendimento privado “Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais”, de sigla Conafer. No pedido, a ser votado nesta quinta (2), Gaspar menciona levantamento do Coaf de transações bancárias de Costa e de assessor de confiança evidenciando “atos espúrios” como lavagem de dinheiro.

Chave de cadeia

Os relatórios de Inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) chegaram a CPMI enquanto Costa era interrogado.

Lavanderia ativa

O Coaf detectou transferências de dinheiro pulverizada para pessoas diversas, na maioria “ligadas umbilicalmente ao sr. Carlos Roberto”.

Intermediários

O relator também cita transferências de R$140 milhões a pessoas ligadas a Cícero Marcelino, homem de confiança de Carlos Roberto.

R$ 800 milhões

Carlos Roberto Ferreira Costa é suspeito de comandar um esquema e surrupiar mais de R$ 800 milhões de aposentados sem autorização.

Governo injeta milhões onde Dirceu faz palestra

Obcecado por um mandato em 2026, o ex-ministro José Dirceu, preso nos escândalos do Mensalão e da Lava Jato, fará nesta quinta (2) “aula magna” em uma Universidade Brasil. A Ceisp Serviços Educacionais, a mantenedora, deve gratidão pelas verbas milionárias, como isenções fiscais que certamente não correm risco de corte por Fernando Haddad. A coluna procurou a entidade para explicar essa combinação, Dirceu, aula magna e dinheiro público. O espaço segue aberto.

Só subindo

Os pagamentos federais passam de R$103 milhões: iniciados há anos, seguiram ao menos até junho, informa o Portal da Transparência.

Dinheirama

O maior pagamento único é na casa dos R$4,7 milhões feito pelo Ministério da Educação. O valor é relacionado ao Fies.

Adeus, dinheirinho

Em renúncia fiscal, o alívio também foi milionário, mais de R$83,5 milhões ao longo de três anos: 2021, 2022 e 2023.

Tarcísio 2026

Apesar das negativas de Tarcísio de Freitas (Rep), Ciro Nogueira (PP-PI) diz que é quase impossível o governador de São Paulo não querer disputar a presidência em 2026, com apoio dos partidos do centro.

Gente de vida fácil

O sindicalista Carlos Roberto Lopes, da Conafer, foi preso por mentir à CPMI, mas solto em seguida. A fiança de R$5 mil foi uma merreca para quem é acusado de tomar mais de R$800 milhões dos aposentados.

Encontros secretos…

Circula no Congresso que Pietro Mendes, diretor da ANP e braço direito de Alexandre Silveira (Minas e Energia), teve encontro secreto domingo (21) com Jonathas Assunção, executivo da Refit e ex-chefe de gabinete de Braga Netto e Ciro Nogueira na Casa Civil de Bolsonaro.

…suspeita estranha

Na quinta (25), quatro dias depois do encontro, Pietro da ANP ordenou, com urgência e às pressas, fiscalização e interdição da Refit por uma suposta suspeita de que não haveria indícios de refino na fábrica.

Picanha a Emmanuel

A crise na França é tão grave que o governo Macron não consegue mais bancar subsídio de €10 millhões/ano para a linha de trem Paris-Berlim, que será extinta. Renovar trens foi promessa de campanha.

Nu America

O Nubank, que já é o terceiro maior banco brasileiro em número de clientes, anunciou haver pedido autorização ao governo americano para iniciar operações no país de Donald Trump.

Pena sem sentença

Vereador do Recife (PE), Gilson Machado Filho (PL) lembrou que o pai, Gilson Machado, ex-ministro de Jair Bolsonaro, está preso há 110 dias, “Que STF é esse? Um tribunal que persegue opositores políticos.”

Fundão da vergonha

Deputados e senadores da Comissão Mista de Orçamento agem para obrigar os brasileiros a bancar a campanha eleitoral de 2026, no valor de R$4,9 bilhões. Assalto com a maior pose de “seriedade”.

Pensando bem…

…rede social seria mais eficiente que edital.

PODER SEM PUDOR

Leitura demorada

O general Eurico Gaspar Dutra levou para a Presidência da República o hábito de madrugar, adquirido nos quartéis. Às vezes chegava ao Palácio do Catete antes do amanhecer. E logo descobriu que a primeira coisa que faziam os funcionários, no local de trabalho, era trancar-se no banheiro com o jornal do dia e só sair depois de lida a última página. Incomodado com a demora, Dutra reuniu os assessores e deu a ordem: “De hoje em diante, quem quiser continuar trabalhando comigo tem que vir lido, barbeado e lavado!”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)

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