Sábado, 14 de junho de 2025

Crescem os furtos de hidrômetros residenciais em Porto Alegre

O aumento no número de furtos de hidrômetros em Porto Alegre tem mobilizado as equipes do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) nas últimas semanas. A situação tem sido mais recorrente na Zona Sul, onde, somente neste mês, 41 casos foram denunciados pela população. Desde o início do ano, 167 equipamentos foram alvo de criminosos em Porto Alegre.

“Os furtos geram transtornos à população, que fica sem água, e geram custos ao poder público. Além do desperdício de água e perda de faturamento, temos a mobilização de equipes para a substituição dos hidrômetros e o valor do próprio equipamento”, explica o diretor-executivo do Dmae, Vicente Perrone. Nos modelos mais usuais, o preço de um hidrômetro varia de R$ 128,50 a R$ 739,16.

Moradores que tiveram o equipamento levado pelo “amigo do alheio” devem informar ao Dmae, por meio do Sistema 156. É fundamental, também, que o fato seja relatado às forças de segurança, por meio de boletim de ocorrência. Conforme a Lei Complementar 170, de 1987, os equipamentos são de propriedade do Deparamento, mas permanecem sob a guarda da população, que é responsável por sua conservação.

Telefonia

As empresas de telefonia terão prazo de dois meses para passarem a usar identificação de fábrica nos cabos de telefonia da capital gaúcha. Também deverão apresentar à concessionária CEEE Equatorial o georreferenciamento da infraestrutura instalada nos postes da companhia. As determinações foram dadas pela 20ª Vara Cível de Ações Especiais de Porto Alegre em audiência nessa sexta-feira (13).

O juiz responsável autorizou as operadoras que estiverem realizando trabalhos de manutenção da sua rede a cortar fios rompidos e a organizar a fiação solta de outras empresas. As operadoras deverão discutir um plano setorial para a destinação dos fios que devem ser retirados dos postes. Ao Município e à CEEE, ficou a incumbência de elaborarem plano de fiscalização da infraestrutura, para identificação de empresas clandestinas e aplicação das sanções cabíveis.

Ajuizada pela Procuradoria-Geral do Município (PGM), a ação civil pública pede que as empresas sejam condenadas a fazer a imediata inspeção e manutenção preventiva das redes, apresentar relatórios periódicos de conformidade, plano de manutenção e melhoria contínua, estruturação de equipes de emergência, programa de descarte de fios e implementação de canais eficientes de comunicação com a sociedade. Pede ainda que as empresas sejam condenadas por danos morais coletivos e difusos em valor superior a R$ 11 milhões.

A Lei Municipal nº 11.870/2015 obriga empresas e concessionárias que fornecem energia elétrica, telefonia fixa, banda larga, televisão a cabo ou outro serviço, por meio de rede aérea, a retirar de postes a fiação excedente e sem uso que tenham instalado.

(Marcello Campos)

 

(Marcello Campos)

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