Quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 10 de setembro de 2025
Lula (PT) dividindo o mesmo palanque com Alessandra Moja Cunha, presa nesta segunda (8) por tráfico de drogas em São Paulo mostra que “o crime organizado não vê o governo Lula como ameaça real às suas ambições e a sua expansão”, segundo afirmou o senador Sergio Moro (União-PR), ex-titular da Vara Criminal Federal de Curitiba, que conhece o petista de outros carnavais. Na Comissão de Segurança da Câmara, o episódio não surpreendeu e deu margem a forte indignação.
Chefe da favela
A traficante substituiu o irmão preso na chefia do comércio de drogas a partir da favela do Moinho, visitada por Lula em 26 de julho último.
Explica aí
A Comissão de Segurança da Câmara agora quer explicações do Planalto sobre eventual relação do governo Lula com Alessandra.
Risco geral
O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da comissão de Segurança, vê essa proximidade como risco à segurança nacional.
Bola fora
Sobrou para o ministro Márcio Macedo, que não dá uma dentro: sua Secretaria-Geral é suspeita de negociar a visita de Lula com criminosos
Governo petista ameaça inviabilizar pecuária
O governo Lula não se cansa de atormentar quem produz, por meio de aumento de impostos ou pela imposição de novas dificuldades, sobretudo no agro, que Lula já tachou de “fascista”. A última é consulta pública no Ministério da Agricultura para algo que é pura lacração: proibir o transporte de bovinos em pé, em viagem superior a 12 horas. A idiotia ignora os números: o Brasil exportou quase 1 milhão de cabeças de gado em 2024, em um recorde a ser superado em 2025.
Lacração demente
Na lógica lacradora, a cada 12 horas será necessário parar o caminhão ou o navio e fazer o gado descansar (onde mesmo?) por 12 horas.
Eles querem é rosetar
Essa gente, que só conhece o negócio de carne bovina no prato, avalia obrigar fiscal e vaqueiros no percurso, com diárias e, claro, hotéis.
1,5 milhão este ano
Até junho, os pecuaristas já haviam embarcado quase meio milhão de cabeças de gado, e pode bater novo recorde, com 1,5 milhão em 2025.
Barbas de molho
Após criticar a tirania do STF, dia 7, Tarcísio de Freitas que se cuide: Moraes deu um jeito de criminalizar o discurso de Bolsonaro contra ele, também na Paulista, em 7 de setembro de 2021, considerando-o uma confissão de culpa da suposta tentativa de golpe dois anos depois.
Sem riscos
Chamou atenção de fotógrafos no STF a gravata italiana chique usada pelo ministro Alexandre de Moraes durante o julgamento. Por esta, ao menos estes profissionais não correm o risco de serem demitidos.
Violenta é a censura
Curioso observar: parte da imprensa, que defende medida idêntica no Brasil, chamou de “bloqueio” a censura às redes sociais do Nepal, que enfureceu a população. E a violenta repressão matou 19 nepaleses.
O assediador
A PF não divulgou a identidade e nem prendeu o assediador que mandava até fotos íntimas para a senadora Soraya Thronicke (Pode-MS) e a deputada Sylvie Alves (União-GO). Ele se identifica como Ítalo Almeida e vive em Duque de Caxias (RJ), onde foi alvo de busca.
Home office de araque
As demissões no Itaú expuseram o atraso dos sindicalistas. Alegaram que banco lucrativo não pode demitir por “baixa produtividade”. Devem achar que enganação dá direito a estabilidade no emprego.
Resumo da ópera
O “autogolpe”, como disse Alexandre de Moraes, começou em 2021, foi buscado sem sucesso por um ano e meio e não foi tentado na posse de Lula porque a segurança estava reforçada. A ausência do ex-presidente do País, na cabeça de Moraes, teria sido “disfarce perfeito”.
Te cuida, dom Pedro
Alexandre de Moraes fez um exercício de correção histórica hipotética para condenar todos os “golpes” no Brasil, de D. Pedro a 1964. Poupou só a Revolução de 1932, de onde ele acha que saíram “heróis”.
Nada a ver
Enquanto acionistas esperam qualificação a expertise para superar a grave crise, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, está preocupada em apoiar “diversidade, tolerância e equidade de gênero.”
Pensando bem…
…a essa altura, o pedido da torcida do Flamengo para virar “nação simbólica” na ONU pode acabar no inquérito do golpe.
Poder sem pudor
Severino venceu outra
Informado que os nomes “Severino” e “Juvenal” eram finalistas na votação para batizar o jumento que se tornaria mascote do “Rockgol”, programa da MTV, o então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), não perdeu a esportiva: “Nem essa eleição eu perco”. Não perdeu mesmo: os internautas da MTV deram seu nome ao jegue.
Cláudio Humberto
@diariodopoder