Por Redação do Jornal O Sul | 8 de junho de 2025
Portugal é bicampeão da Liga das Nações 2024/2025. A seleção de Roberto Martínez venceu a Espanha nos pênaltis por 5 a 3, após empate em 2 a 2, nesse domingo (8), na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, e voltou a levantar a taça.
Herói da noite, o goleiro Diogo Costa catou a cobrança de Morata e deu o título aos portugueses para o choro emocionado de Cristiano Ronaldo, que não conteve as lágrimas.
Na final que marcou o duelo entre a experiência de CR7 contra a juventude de Lamine Yamal, o astro lusitano levou a melhor e ainda diminuiu a contagem rumo aos 1.000 gols.
Com a conquista, os portugueses levantaram o troféu na Nations novamente, seis anos depois de faturar a edição inaugural do torneio.
CR7 mais perto do milésimo
Ao balançar as redes neste domingo e garantir a igualdade para Portugal no 2º tempo, o Cristiano Ronaldo encurtou a distância para a tão sonhada marca de 1.000 gols na carreira.
O camisa 7 agora soma 938 tentos. Faltam, portanto, 62 gols para chegar atingir o feito que poucos na história do futebol conseguiram (Pelé, com seus 1.283, é o recordista máximo, embora a Fifa apenas reconheça 767 como oficiais).
O jogo
Em um grande 1º tempo, as duas seleções buscaram o ataque a todo momento. Quem saiu na frente foi a Espanha. Com 20 minutos de jogo, Lamine Yamal cruzou, e Zubimendi aproveitou a falha da defesa para abrir o placar em Munique.
Só que 5 minutos depois, Portugal empatou com um belo chute cruzado de Nuno Mendes. A felicidade dos portugueses, porém, durou pouco. Isso porque aos 44 minutos, Oyarzabal recebeu de Pedri e tocou na saída de Diogo Costa para fazer 2 a 1 para os espanhóis.
O time de Roberto Martínez voltou com tudo para o 2º tempo e até descontou aos 3, quando Bruno Fernandes balançou as redes. O gol, no entanto, foi anulado pela arbitragem por impedimento de Pedro Neto no lance.
Até que aos 15, Cristiano Ronaldo levou a melhor sobre Cucurella e mandou para o fundo das redes para colocar Portugal vivo no jogo. O astro, inclusive, provocou o adversário ao marcar.
A Fúria não sentiu o golpe e foi para cima, enquanto os lusitanos se fecharam. Aos 37, Isco poderia ter feito o terceiro, mas Diogo Costa se esticou todo e espalmou para escanteio.
Já aos 42, Ronaldo deixou o campo ovacionado para a entrada de Gonçalo Ramos. Na sequência, Bruno Fernandes cobrou falta venenosa, mas Unai Simón tirou de soco para evitar.
Com empate no tempo normal, a partida foi para a prorrogação, com as duas seleções buscando o ataque a todo momento. Só que apesar de os dois tempos terem sido bastante movimentados, ninguém conseguiu marcar e o título que ser decidido nos pênaltis.
Gonçalo Ramos começou a disputa convertendo o seu. Merino também marcou para a Espanha. Na sequência, Vitinha, Álex Baena e Bruno Fernandes anotaram os seus. Isco quase parou na defesa de Unai Simón, mas viu a bola morrer no fundo da rede. Depois, Nuno Mendes converteu. Só que Morata parou na boa defesa de Diogo Costa, e Rúben Neves marcou o último para dar o título aos portugueses.
