Sábado, 12 de julho de 2025

De olho na popularidade, Lula quer foco na classe média

Na avaliação de fontes do Palácio do Planalto, o governo federal se concentrou, nesses primeiros cinco meses, em tomar medidas que repercutissem de maneira satisfatória na parcela da população em que o presidente Lula tem maior aceitação: os mais pobres. No entanto, após esse período, os governistas miram agora na classe média. A estratégia tem o objetivo de elevar as taxas de popularidade Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesse setor.

No início do mandato, os exemplos da escolha para os mais pobres foi o foco na aprovação da parcela mínima de R$ 600 para o Bolsa Família, além das parcelas adicionais para famílias com crianças; e a retomada do programa Mais Médicos, que tem o objetivo de melhorar o atendimento básico de saúde da população.

Classe média

O governo federal vai direcionar as suas próximas medidas e anúncios de programas e ações para a classe média. Dentro do esforço para conquistar essa parte do eleitorado está a redução de impostos federais para a indústria automobilística anunciada nesta quinta-feira (25).

O anúncio foi feito nesta quinta pelo vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin. Segundo ele, o corte dos tributos IPI, PIS e Cofins vai gerar uma redução de até 10,96% nos preços dos veículos que custam até R$ 120 mil. A medida foi oficializada semanas após o próprio presidente Lula criticar o preço de carros populares.

Interlocutores do Planalto admitem que o benefício fiscal impacta o esforço arrecadatório do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, que tenta viabilizar as metas estabelecidas no novo arcabouço fiscal, mas afirmam que o benefício é transitório e que a concessão foi um cálculo político.

A redução do preço dos combustíveis – anunciada este mês pela Petrobras em meio às mudanças na política de preços – também entra nessa estratégia de foco na classe média.

O governo espera, ainda, que o novo salário mínimo de R$ 1.320 e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para Pessoa Física também surtam efeito nos índices de popularidade.

Para atrair o empresariado e o agronegócio, dois setores que ainda têm restrições ao governo, o Planalto vai lançar o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano Safra, que será o primeiro do governo Lula.

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De olho na popularidade, Lula quer foco na classe média

Na avaliação de fontes do Palácio do Planalto, o governo federal se concentrou, nesses primeiros cinco meses, em tomar medidas que repercutissem de maneira satisfatória na parcela da população em que o presidente Lula tem maior aceitação: os mais pobres. No entanto, após esse período, os governistas miram agora na classe média. A estratégia tem o objetivo de elevar as taxas de popularidade Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesse setor.

No início do mandato, os exemplos da escolha para os mais pobres foi o foco na aprovação da parcela mínima de R$ 600 para o Bolsa Família, além das parcelas adicionais para famílias com crianças; e a retomada do programa Mais Médicos, que tem o objetivo de melhorar o atendimento básico de saúde da população.

Classe média

O governo federal vai direcionar as suas próximas medidas e anúncios de programas e ações para a classe média. Dentro do esforço para conquistar essa parte do eleitorado está a redução de impostos federais para a indústria automobilística anunciada nesta quinta-feira (25).

O anúncio foi feito nesta quinta pelo vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin. Segundo ele, o corte dos tributos IPI, PIS e Cofins vai gerar uma redução de até 10,96% nos preços dos veículos que custam até R$ 120 mil. A medida foi oficializada semanas após o próprio presidente Lula criticar o preço de carros populares.

Interlocutores do Planalto admitem que o benefício fiscal impacta o esforço arrecadatório do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, que tenta viabilizar as metas estabelecidas no novo arcabouço fiscal, mas afirmam que o benefício é transitório e que a concessão foi um cálculo político.

A redução do preço dos combustíveis – anunciada este mês pela Petrobras em meio às mudanças na política de preços – também entra nessa estratégia de foco na classe média.

O governo espera, ainda, que o novo salário mínimo de R$ 1.320 e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para Pessoa Física também surtam efeito nos índices de popularidade.

Para atrair o empresariado e o agronegócio, dois setores que ainda têm restrições ao governo, o Planalto vai lançar o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano Safra, que será o primeiro do governo Lula.

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