Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 13 de maio de 2025
A influenciadora Virgínia Fonseca, convocada para depor nessa terça-feira (13) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets no Senado, não é a primeira celebridade a ser chamada no Congresso Nacional para prestar esclarecimentos. Famosos como o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, os atores Cauã Raymond e Tatá Werneck e o apresentador Marcelo Tas já foram alvos de convocações. No entanto, alguns conseguiram habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), e acabaram não precisando comparecer.
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho esteve na Câmara em setembro de 2023 para depor na CPI das Pirâmides, chamado por sua ligação com uma empresa que prometia retornos financeiros após investimentos em criptomoedas.
Em suas considerações iniciais, o ex-jogador afirmou que não era sócio da empresa 18K Ronaldinho. Segundo ele, seu nome foi usado indevidamente. De acordo com Ronaldinho, ele licenciou sua imagem para fazer propaganda para a venda de relógios para outra empresa, a 18K Watches.
“Usaram indevidamente meu nome para criar a razão social dessa empresa, inclusive já fui ouvido pelo MPSP e pela PCRJ na condição de testemunha. Jamais participei da empresa 18k, jamais autorizei a utilização do nome e imagem por tal empresa”, afirmou.
A mesma CPI pediu, em julho de 2023, a presença de Cauã e Tatá na Comissão. Ambos, no entanto, conseguiram um habeas-corpus no Supremo para não comparecer à Câmara dos Deputados, em Brasília. Os parlamentes solicitaram então a quebra do sigilo bancário dos atores Cauã Reymond e Tatá Werneck e do jornalista Marcelo Tas. Os deputados estavam investigando a empresa Atlas Quantum, e os três fizeram propagandas para a empresa em 2018, por isso estão envolvidos no caso.
À época, advogados da atriz classificaram a quebra de sigilo como absurda e prometeram recorrer à Justiça.
“Ela jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI”, afirmava a nota.
Lucas Paquetá
O meio-campista Lucas Paquetá também chegou a ser convocado, em outubro de 2024, para a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado Federal. O depoimento, no entanto, foi adiado e depois acabou não acontecendo. Quem esteve na Casa foi o tio do jogador, Bruno Tolentino, que ficou em silêncio, após decisão do STF.
Em fevereiro, o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas recomendou o indiciamento de Bruno Tolentino, por crimes relacionados à manipulação de resultados e jogos. O documento não recomendou o indiciamento de nenhum jogador de futebol. (Com informações do jornal O Globo)