Quinta-feira, 31 de julho de 2025

Defesa de Diddy tenta nova liberdade com fiança de US$ 50 milhões

Os advogados do rapper Sean “Diddy” Combs pediram ao juiz que supervisionou seu julgamento por crimes sexuais que o libertasse da prisão com uma fiança de US$ 50 milhões (cerca de R$ 279 milhões) antes de sua sentença em 3 de outubro, depois que o magnata do hip-hop foi considerado inocente das acusações mais graves que enfrentou.

Em um processo judicial, o advogado de defesa de Combs, Marc Agnifilo, disse que as condições do Centro Metropolitano de Detenção (MDC, na sigla em inglês), no bairro nova-iorquino do Brooklyn, são perigosas e afirmou que os réus condenados no passado por acusações relacionadas à prostituição, semelhantes às de Combs, eram geralmente libertos antes da sentença.

“Sean Combs não deveria estar na cadeia por essa conduta”, escreveu Agnifilo. Um porta-voz da Procuradoria dos EUA em Manhattan, que apresentou as acusações, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Depois de um julgamento de seis semanas, Combs, 55 anos, foi considerado inocente em 2 de julho de três acusações de tráfico sexual e conspiração de extorsão, que implicavam em possíveis sentenças de prisão perpétua.

Ele foi condenado por duas acusações menores de transporte para se envolver em prostituição. Cada uma dessas acusações acarreta uma sentença máxima de 10 anos, mas os promotores reconheceram que as diretrizes federais de condenação pareciam recomendar uma sentença bem abaixo do máximo legal.

Os promotores alegaram que o fundador da Bad Boy Records usou violência física, ameaças e os recursos de seu império de negócios para coagir duas de suas ex-namoradas a participarem de performances sexuais de dias, alimentadas por drogas, com profissionais do sexo masculino, às vezes chamadas de “freak-offs”. Combs se declarou inocente, e seus advogados argumentaram que suas duas namoradas participaram voluntariamente dos encontros.

O juiz distrital dos EUA, Arun Subramanian, negou o pedido inicial de libertação de Combs imediatamente após o veredito, citando a ampla evidência apresentada no julgamento dos atos violentos que ele cometeu.

Em sua petição nesta terça-feira (29), os advogados de Combs disseram que não era comum que ele fosse processado pelos crimes relacionados à prostituição, pois ele não estava lucrando financeiramente com os atos de prostituição.

Eles também disseram que a detenção de Combs desde setembro de 2024 no MDC deveria se qualificar como uma “circunstância excepcional” que justificasse a libertação de Combs, apesar das evidências de que ele havia sido violento. Os advogados de Combs disseram que houve brigas em sua unidade e escreveram nesta terça que sua segurança está em risco.

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