Terça-feira, 30 de dezembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 30 de dezembro de 2025
O desemprego no Brasil ficou em 5,2% no trimestre móvel encerrado em novembro, o menor índice da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, iniciada em 2012, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A taxa de desocupação recuou 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 0,9 ponto percentual ante o mesmo período de 2024.
A população desocupada totalizou 5,6 milhões de pessoas, o menor contingente da série histórica, recuando 7,2% (menos 441 mil pessoas) na comparação com os três meses anteriores e caindo 14,9% (menos 988 mil pessoas) em relação a igual período de 2024.
A população ocupada (103 milhões) bateu recorde, crescendo nas duas comparações: 0,6% (601 mil pessoas) ante o trimestre anterior e 1,1% (mais 1,1 milhão) na comparação anual.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos também bateu recorde e chegou a R$ 3.574, com altas de 1,8% no trimestre e de 4,5% no ano, conforme o IBGE.
A taxa de informalidade foi de 37,7% da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais). O índice ficou abaixo dos 38% (ou 38,9 milhões) observados no trimestre encerrado em agosto e também foi menor que os 38,8 % (ou 39,5 milhões) atingidos no trimestre encerrado em novembro de 2024.
A variação negativa na informalidade foi influenciada pelo novo recorde no número de trabalhadores com carteira assinada, que chegou a 39,4 milhões, com estabilidade na comparação trimestral e alta de 2,6% (ou mais 1 milhão de trabalhadores com carteira) na anual.
O número de empregados no setor público (13,1 milhões) também foi recorde, com alta de 1,9% (mais 250 mil pessoas) no trimestre e de 3,8% (mais 484 mil pessoas) no período de um ano.
Já o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado ficou em 13,6 milhões, mostrando estabilidade no trimestre e caindo 3,4% (menos 486 mil pessoas) em um ano. Por outro lado, o número de trabalhadores por conta própria chegou a 26 milhões, novo recorde da série histórica. Na comparação trimestral, esse contingente ficou estável, mas cresceu 2,9% (ou mais 734 mil pessoas) em um ano.