Sábado, 12 de outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 29 de setembro de 2023
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto. O índice representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (de março a maio) e é o menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%.
Na comparação com o mesmo período de 2022, a taxa de desocupação caiu 1,1 ponto percentual. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O contingente de pessoas desocupadas totalizou 8,4 milhões no trimestre encerrado em agosto, o menor desde o trimestre móvel terminado em junho de 2015 (8,5 milhões). Esse número significa um recuo de 5,9% na comparação com o trimestre encerrado em maio – menos 528 mil pessoas desocupadas no País. No confronto anual, a queda é ainda maior: 13,2% ou menos 1,3 milhão de pessoas.
A população ocupada chegou a 99,7 milhões, um crescimento de 1,3% (ou 1,3 milhão de pessoas) no confronto contra o trimestre encerrado em maio. Na comparação com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 0,6% (mais 641 mil pessoas).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) foi de 37,248 milhões, o maior contingente desde fevereiro de 2015 (37,288 milhões). Essa quantidade significa alta de 1,1% no confronto com o trimestre anterior. Na comparação anual, o aumento foi de 3,5%.
Também cresceu o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, passando para 13,2 milhões, aumento de 2,1% ante os três meses anteriores trimestre, com estabilidade na comparação anual.
Além disso, verificou-se estabilidade no número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e na quantidade de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas). Já o contingente de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2% na comparação anual – uma perda de 509 mil pessoas.
O rendimento real habitual do trabalhador no trimestre encerrado em agosto ficou estável na comparação com o trimestre terminado em maio: R$ 2.947. Na comparação anual, esse valor significa um crescimento de 4,6%.